Governo prepara criação de 160 cargos

Um conjunto de projetos de lei que tramitam na Câmara Municipal de Ponta Grossa pretende regulamentar a criação de 160 novos cargos dentro da administração municipal. São postos ligados à saúde e à área administrativa, nas quais existe uma carência significativa de servidores. Segundo o governo, nem todos esses cargos serão preenchidos de imediato. Em alguns casos, a previsão é de que as contratações sejam efetivadas ao longo dos próximos anos.

Ao todo, são três projetos que estão sendo analisados pelas comissões permanentes do Legislativo. Um deles regulamenta a criação de 20 vagas de médico especialista e 20 Funções Gratificadas de médico supervisor em especialidades. Outro, também na área de saúde, prevê a abertura de 40 vagas para enfermeiro, sendo 20 delas de plantonista. Por fim, um projeto prevê a regulamentação de 100 vagas para assistente de administração, aqueles que exercem as chamadas funções burocráticas.

No que se refere aos médicos e enfermeiros, a justificativa do Executivo presente nas propostas é de que “tal medida é necessária a fim de atender necessidades de pessoal qualificado para as áreas de Saúde”. O quadro do Município conta atualmente com um total de 35 empregos de médico, 40 Funções Gratificadas para os mesmos profissionais, 13 de enfermeiro plantonista e 31 de enfermeiro.

Já em relação aos assistentes de administração, o intuito é elevar de 115 para 215 o número de servidores. Essa demanda, porém, deverá ser preenchida progressivamente. A estimativa de contratação é de 25 servidores por ano. O Executivo garante condições orçamentárias para isso, visto que em 2011 o Município fechou em 48,52% o índice de gastos com pessoal, bem abaixo dos limites constitucionais (51,3% o limite prudencial e 54% o limite total).

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Leovanir Martins, concorda que a contratação de mais funcionários para a administração municipal é necessária. “Apesar de já ter ocorrido um número significativo de contratações em 2011, ainda existe um déficit de pessoal, especialmente na saúde, onde a prestação de serviços é continuada”, avalia. A Autarquia Municipal de Trânsito é outro setor considerado deficitário em termos de pessoal. Com informações do jornal Diário dos Campos.

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