Vacina contra gripe suína começa a ser produzida em outubro no Brasil
A matéria-prima para produção de vacinas contra a gripe A (H1N1) acaba de chegar ao Brasil, e a vacina deve ser produzida a partir de outubro. Segundo a Fundação Butantan, responsável pela produção, o processo para produção da vacina para gripe comum é o mesmo, e será apenas preciso adaptá-la ao novo vírus.
O Brasil pode ser pressionado para atender também os países vizinhos, pois não há outra fábrica de vacinas na América Latina. O Ministério da Saúde está negociando a importação de 17 milhões de doses da vacina, além do que poderá ser produzido no Butantan.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta terça-feira (11) que a compra de vacinas no exterior está acertada, e não vão faltar recursos para os órgãos de produção de remédios, vacinas e reagentes para diagnósticos.
Segundo ele, o Brasil já registrou 192 mortes por gripe A (H1N1), a chamada gripe suína. O último boletim divulgado pelo ministério indicava 96 óbitos.
São Paulo tem 40% das mortes, seguido por Rio Grande do Sul (23%), Paraná (22%) e Rio de Janeiro (12%). Segundo o ministro, 28 gestantes morreram em decorrência da nova gripe e dessas, 30% apresentavam outros fatores de risco. Outras 107 grávidas que contraíram a doença já receberam alta e passam bem.
Durante audiência na Câmara dos Deputados, Temporão voltou a criticar o pânico criado em torno da nova gripe e disse que o governo retardou ao máximo - por 80 dias - a entrada do vírus no país. O retardamento, disse, é um marco importante.
Ele explicou que agora que o vírus já circula em território nacional, o foco do ministério é o atendimento médico-hospitalar.
O ministro afirmou ainda que há um projeto de lei sendo elaborado para aperfeiçoar a legislação para combater epidemias e que deve haver aumento do repasse de verbas a Estados e municípios para internação de pacientes graves.
Fim da epidemia
O diretor-geral do hospital Emílio Ribas e professor da USP, David Uip, também foi ouvido durante a comissão e previu o fim da epidemia da nova gripe após o inverno.
"O inverno chegará ao fim sem que sejamos atingidos com mais gravidade, e agora é preciso evitar as complicações e diminuir o número de mortos", avaliou.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta terça-feira (11) que a compra de vacinas no exterior está acertada, e não vão faltar recursos para os órgãos de produção de remédios, vacinas e reagentes para diagnósticos.
Segundo ele, o Brasil já registrou 192 mortes por gripe A (H1N1), a chamada gripe suína. O último boletim divulgado pelo ministério indicava 96 óbitos.
São Paulo tem 40% das mortes, seguido por Rio Grande do Sul (23%), Paraná (22%) e Rio de Janeiro (12%). Segundo o ministro, 28 gestantes morreram em decorrência da nova gripe e dessas, 30% apresentavam outros fatores de risco. Outras 107 grávidas que contraíram a doença já receberam alta e passam bem.
Durante audiência na Câmara dos Deputados, Temporão voltou a criticar o pânico criado em torno da nova gripe e disse que o governo retardou ao máximo - por 80 dias - a entrada do vírus no país. O retardamento, disse, é um marco importante.
Ele explicou que agora que o vírus já circula em território nacional, o foco do ministério é o atendimento médico-hospitalar.
O ministro afirmou ainda que há um projeto de lei sendo elaborado para aperfeiçoar a legislação para combater epidemias e que deve haver aumento do repasse de verbas a Estados e municípios para internação de pacientes graves.
Fim da epidemia
O diretor-geral do hospital Emílio Ribas e professor da USP, David Uip, também foi ouvido durante a comissão e previu o fim da epidemia da nova gripe após o inverno.
"O inverno chegará ao fim sem que sejamos atingidos com mais gravidade, e agora é preciso evitar as complicações e diminuir o número de mortos", avaliou.
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