PROJETO DE ENCAMPAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL
Parabéns ao editor-chefe do Jornal da Manhã, jornalista Eloir Rodrigues, pelo editorial da edição de hoje (17/11) sobre as relações da Câmara com o Mercado Municipal.
EDITORIAL
Câmara Municipal e Mercadão
A proposta de encampação do Mercado Municipal de Ponta Grossa pela Prefeitura é um assunto sério demais para ser "politizado", no pior sentido da palavra. No entanto, a maneira como a Câmara Municipal vem tratando o tema pouco contribui para resolver um impasse que já dura anos e que causa prejuízos imensuráveis não apenas aos empresários instalados no prédio, mas a todos os cidadãos/contribuintes ponta-grossenses.
Oras, o projeto do Poder Executivo demorou para chegar na Câmara. Depois que chegou, ficou dois meses engavetado. Após pressão da opinião pública, alguns vereadores, por força do ofício, fizeram o projeto andar. Foram a campo, fizeram um levantamento junto aos empresários, conversaram com o prefeito Pedro Wosgrau Filho pedindo providências, e conseguiram fazer com que o assunto fosse levado a plenário ontem. No entanto, quando todos achavam que as discussões estavam esgotadas e que o projeto finalmente seria votado, uma Comissão Especial foi proposta e aprovada justamente com o objetivo de avaliar a proposta do Executivo. A Comissão, cujos membros ainda serão definidos ao longo desta semana, terá prazo máximo de 60 dias para apresentar um parecer sobre o projeto.
A decisão de criar uma Comissão Especial para estudar o assunto certamente é bem intencionada. Entretanto, não deixa de ser atrasada. O projeto do Mercadão já tramita na Câmara há dois meses. Por que somente agora, quando a proposta está prestes a ter um desfecho, o processo de análise volta à estaca zero? Isso, aliás, coloca em xeque a própria estrutura do Legislativo. Para que servem, então, as diversas comissões permanentes da Câmara? As comissões de Finanças e Obras já haviam se posicionado sobre o projeto. Se a cada matéria colocada em discussão no Legislativo, uma comissão especial for criada, a Casa ficará engessada. E todos perdem com isso, à exceção daqueles que, marotamente, se apressam em fazer destes temas polêmicos um palco para autopromoção política.
Essa comissão especial do Mercado Municipal tem o desafio de dar respostas rápidas à população. O prazo regimental de 60 dias é demasiadamente grande diante da urgência em se apresentar um desfecho para esse impasse do Mercadão. De novo é preciso lembrar que centenas de empregos estão jogo. Diversas são as famílias que trabalham no Mercado e tiram de lá o seu sustento. E muitos outros empregos poderiam ser gerados, se o Município encampasse o prédio, com a disposição de reformá-lo e transformá-lo num espaço para novas oportunidades de negócios para pequenos e médios empreendedores. A agilidade nos trabalhos será uma demonstração, por parte da comissão especial, de que a sua criação nasceu de propósitos nobres, em favor da cidade e dos cidadãos.
EDITORIAL
Câmara Municipal e Mercadão
A proposta de encampação do Mercado Municipal de Ponta Grossa pela Prefeitura é um assunto sério demais para ser "politizado", no pior sentido da palavra. No entanto, a maneira como a Câmara Municipal vem tratando o tema pouco contribui para resolver um impasse que já dura anos e que causa prejuízos imensuráveis não apenas aos empresários instalados no prédio, mas a todos os cidadãos/contribuintes ponta-grossenses.
Oras, o projeto do Poder Executivo demorou para chegar na Câmara. Depois que chegou, ficou dois meses engavetado. Após pressão da opinião pública, alguns vereadores, por força do ofício, fizeram o projeto andar. Foram a campo, fizeram um levantamento junto aos empresários, conversaram com o prefeito Pedro Wosgrau Filho pedindo providências, e conseguiram fazer com que o assunto fosse levado a plenário ontem. No entanto, quando todos achavam que as discussões estavam esgotadas e que o projeto finalmente seria votado, uma Comissão Especial foi proposta e aprovada justamente com o objetivo de avaliar a proposta do Executivo. A Comissão, cujos membros ainda serão definidos ao longo desta semana, terá prazo máximo de 60 dias para apresentar um parecer sobre o projeto.
A decisão de criar uma Comissão Especial para estudar o assunto certamente é bem intencionada. Entretanto, não deixa de ser atrasada. O projeto do Mercadão já tramita na Câmara há dois meses. Por que somente agora, quando a proposta está prestes a ter um desfecho, o processo de análise volta à estaca zero? Isso, aliás, coloca em xeque a própria estrutura do Legislativo. Para que servem, então, as diversas comissões permanentes da Câmara? As comissões de Finanças e Obras já haviam se posicionado sobre o projeto. Se a cada matéria colocada em discussão no Legislativo, uma comissão especial for criada, a Casa ficará engessada. E todos perdem com isso, à exceção daqueles que, marotamente, se apressam em fazer destes temas polêmicos um palco para autopromoção política.
Essa comissão especial do Mercado Municipal tem o desafio de dar respostas rápidas à população. O prazo regimental de 60 dias é demasiadamente grande diante da urgência em se apresentar um desfecho para esse impasse do Mercadão. De novo é preciso lembrar que centenas de empregos estão jogo. Diversas são as famílias que trabalham no Mercado e tiram de lá o seu sustento. E muitos outros empregos poderiam ser gerados, se o Município encampasse o prédio, com a disposição de reformá-lo e transformá-lo num espaço para novas oportunidades de negócios para pequenos e médios empreendedores. A agilidade nos trabalhos será uma demonstração, por parte da comissão especial, de que a sua criação nasceu de propósitos nobres, em favor da cidade e dos cidadãos.
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