Guardas municipais de Curitiba iniciam greve, apesar da proibição da Justiça
Apesar de a Justiça proibir por meio de liminar, os guardas municipais de Curitiba iniciaram uma greve por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira. Os guardas se concentraram na Praça Tiradentes, no Centro, a partir das 7 horas. A manifestação foi pacífica e os guardas fizeram um apitaço para alertar a população sobre a paralisação. A categoria pede, entre outros itens, a criação de um piso salarial de R$ 1,3 mil.
Na sexta-feira (19), uma decisão do juiz Roger Vinicius Pires de Camargo Oliveira, da 3.ª Vara da Fazenda Pública, proibiu a greve e estipulou uma multa diária de R$ 10 mil ao Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) caso a paralisação começasse. O Sismuc, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que entrará com um recurso contra a decisão. Caso não consiga reverter a situação a multa de R$ 10 mil será paga.
O Sismuc afirma que cumpre a lei e mantém 30% do efetivo de 1.750 guardas trabalhando. De acordo com o sindicato, no início da manhã desta segunda, 12 postos de apoio da Defesa Social iniciaram os trabalhos com um efetivo mínimo. A prefeitura faz um levantamento de quantos guardas faltaram ao trabalho nesta segunda, mas ainda não há um balanço oficial da paralisação.
A assessoria de imprensa da Defesa Social afirmou que dos 1.750 guardas municipais, cerca de 500 trabalham durante o dia, pois os guardas têm uma escala de turnos de trabalho. A prefeitura afirmou que as escolas municipais estão funcionando normalmente, mas alguns setores foram prejudicados. Ainda não há levantamento sobre quais são os serviços afetados.
De acordo com o Sismuc, cerca de 600 servidores se concentraram durante a manhã na Praça Tiradentes. Com carro de som e caixões, os guardas também pedem a saída do secretário municipal da Defesa Social, Itamar dos Santos. A Polícia Militar (PM) não soube informar o número de guardas municipais que participam da manifestação.
Da Praça Tiradentes, os guardas seguiram em passeata até o Hotel Bourbon. No local é realizada a reunião do diretório estadual do PSDB para definir qual será o candidato do partido ao governo do estado. O prefeito Beto Richa irá participar do encontro e deve ser o escolhido.
Os guardas querem aproveitar a oportunidade e pressionar o prefeito para que negocie e acabe com a greve. A Rua Cândido Lopes foi totalmente bloqueada pelos manifestantes, desde as 10h50. O prefeito Beto Richa afirmou que não iria descer da reunião para negociar com os grevistas.
A classe aguarda um posicionamento da prefeitura para que as negociações sejam retomadas. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, foi oferecido 6% de aumento real. No entanto, os guardas pedem a criação de um piso salarial no valor de R$ 1,3 mil. Hoje o salário inicial é de R$ 710, mais 50% de gratificação de segurança, o que eleva a remuneração para R$ 1.066.
Os guardas municipais fizeram uma vigília e montaram acampamento desde o dia 1.º de fevereiro em frente à prefeitura de Curitiba. O objetivo era pressionar a administração municipal para avançar nas negociações.
Na sexta-feira (19), uma decisão do juiz Roger Vinicius Pires de Camargo Oliveira, da 3.ª Vara da Fazenda Pública, proibiu a greve e estipulou uma multa diária de R$ 10 mil ao Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) caso a paralisação começasse. O Sismuc, por meio da assessoria de imprensa, afirmou que entrará com um recurso contra a decisão. Caso não consiga reverter a situação a multa de R$ 10 mil será paga.
O Sismuc afirma que cumpre a lei e mantém 30% do efetivo de 1.750 guardas trabalhando. De acordo com o sindicato, no início da manhã desta segunda, 12 postos de apoio da Defesa Social iniciaram os trabalhos com um efetivo mínimo. A prefeitura faz um levantamento de quantos guardas faltaram ao trabalho nesta segunda, mas ainda não há um balanço oficial da paralisação.
A assessoria de imprensa da Defesa Social afirmou que dos 1.750 guardas municipais, cerca de 500 trabalham durante o dia, pois os guardas têm uma escala de turnos de trabalho. A prefeitura afirmou que as escolas municipais estão funcionando normalmente, mas alguns setores foram prejudicados. Ainda não há levantamento sobre quais são os serviços afetados.
De acordo com o Sismuc, cerca de 600 servidores se concentraram durante a manhã na Praça Tiradentes. Com carro de som e caixões, os guardas também pedem a saída do secretário municipal da Defesa Social, Itamar dos Santos. A Polícia Militar (PM) não soube informar o número de guardas municipais que participam da manifestação.
Da Praça Tiradentes, os guardas seguiram em passeata até o Hotel Bourbon. No local é realizada a reunião do diretório estadual do PSDB para definir qual será o candidato do partido ao governo do estado. O prefeito Beto Richa irá participar do encontro e deve ser o escolhido.
Os guardas querem aproveitar a oportunidade e pressionar o prefeito para que negocie e acabe com a greve. A Rua Cândido Lopes foi totalmente bloqueada pelos manifestantes, desde as 10h50. O prefeito Beto Richa afirmou que não iria descer da reunião para negociar com os grevistas.
A classe aguarda um posicionamento da prefeitura para que as negociações sejam retomadas. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, foi oferecido 6% de aumento real. No entanto, os guardas pedem a criação de um piso salarial no valor de R$ 1,3 mil. Hoje o salário inicial é de R$ 710, mais 50% de gratificação de segurança, o que eleva a remuneração para R$ 1.066.
Os guardas municipais fizeram uma vigília e montaram acampamento desde o dia 1.º de fevereiro em frente à prefeitura de Curitiba. O objetivo era pressionar a administração municipal para avançar nas negociações.
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