ESTADUAIS
Beto Richa usa pesquisas para justificar renúncia
O prefeito Beto Richa (PSDB) recorreu ontem às pesquisas para justificar a renúncia ao cargo, dois anos e nove meses antes do final do mandato. Reeleito em 2008, com mais de 78% dos votos, sob o slogan “Beto fica”, o tucano transfere hoje o cargo ao vice-prefeito Luciano Ducci (PSB) para disputar o governo do Paraná nas eleições de outubro.
Questionado sobre a promessa de permanecer no comando da Capital até o final do segundo mandato, Richa garantiu que as pesquisas revelam que mais de 80% dos seus eleitores querem vê-lo candidato ao governo do Estado. Em 2008, o tucano chegou a garantir em diversas oportunidades que, caso reeleito, cumpriria o mandato até o final.
Apesar do vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) ter se colocado como pré-candidato a sucessão estadual, deputados peemedebistas defendem o acerto com o PSDB em torno da candidatura de Richa.
Perguntado sobre seu futuro político, caso seja derrotado na eleição deste ano, Richa disse que ainda não pensou sobre a possibilidade. “Ainda não pensei nisso. Vamos entrar para fazer o melhor. Para fazer jus a confiança que meu partido está depositando em mim. Não está nos meus planos perder a eleição”, finalizou.
Reajuste de piso regional é aprovado sem emendas
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou ontem, em primeiro e segundo turno, a proposta de reajuste do piso salarial regional, que passa dos atuais R$ 605,52 a R$ 629,45 para R$ 663,00 a R$ 765,00, dependendo da categoria. Para garantir a aprovação do projeto a tempo de ser sancionado pelo governador Roberto Requião (PMDB), que deixa o cargo na quinta-feira, os deputados atropelaram o regimento interno da Casa, ignorando prazos exigidos e acelerando a votação.
Pelo rito normal, o projeto teria que passar pelas comissões de Constituição e Justiça, e de Finanças, antes de ser votado no plenário. Por ação do líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), a proposta foi incluída na pauta do plenário de ontem, mesmo sem pareceres das comissões. Além disso, o próprio Romanelli foi encarregado de apresentar o parecer da CCJ, favorável ao texto do governo.
Requião pede que MPF investigue Paulo Bernardo
O governador Roberto Requião solicitou ontem que o Ministério Público Federal investigue a proposta de construção superfaturada de um ramal ferroviário no Paraná que o ministro do Planejamento Paulo Bernardo e então assessor da Casa Civil, Bernardo Figueiredo, apresentaram em 2007 ao Governo Estadual.
Bernardo e Figueiredo teriam ido à residência oficial do governador para apresentar um projeto de construção do trecho Guarapuava-Ipiranga, de 110 quilômetros, por R$ 540 milhões. Segundo o governador, a proposta apresentava preços acima dos normais e implicaria em usar recursos públicos para a construção de uma ferrovia que, ao fim, seria privada e com pedágio. A proposta incluía a empresa América Latina Logística S/A (ALL).
Por sua vez, o ministro Paulo Bernardo disse, em diversas entrevistas, que "o povo não pode ser culpado pelas maluquices do Requião”.
O prefeito Beto Richa (PSDB) recorreu ontem às pesquisas para justificar a renúncia ao cargo, dois anos e nove meses antes do final do mandato. Reeleito em 2008, com mais de 78% dos votos, sob o slogan “Beto fica”, o tucano transfere hoje o cargo ao vice-prefeito Luciano Ducci (PSB) para disputar o governo do Paraná nas eleições de outubro.
Questionado sobre a promessa de permanecer no comando da Capital até o final do segundo mandato, Richa garantiu que as pesquisas revelam que mais de 80% dos seus eleitores querem vê-lo candidato ao governo do Estado. Em 2008, o tucano chegou a garantir em diversas oportunidades que, caso reeleito, cumpriria o mandato até o final.
Apesar do vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) ter se colocado como pré-candidato a sucessão estadual, deputados peemedebistas defendem o acerto com o PSDB em torno da candidatura de Richa.
Perguntado sobre seu futuro político, caso seja derrotado na eleição deste ano, Richa disse que ainda não pensou sobre a possibilidade. “Ainda não pensei nisso. Vamos entrar para fazer o melhor. Para fazer jus a confiança que meu partido está depositando em mim. Não está nos meus planos perder a eleição”, finalizou.
Reajuste de piso regional é aprovado sem emendas
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou ontem, em primeiro e segundo turno, a proposta de reajuste do piso salarial regional, que passa dos atuais R$ 605,52 a R$ 629,45 para R$ 663,00 a R$ 765,00, dependendo da categoria. Para garantir a aprovação do projeto a tempo de ser sancionado pelo governador Roberto Requião (PMDB), que deixa o cargo na quinta-feira, os deputados atropelaram o regimento interno da Casa, ignorando prazos exigidos e acelerando a votação.
Pelo rito normal, o projeto teria que passar pelas comissões de Constituição e Justiça, e de Finanças, antes de ser votado no plenário. Por ação do líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), a proposta foi incluída na pauta do plenário de ontem, mesmo sem pareceres das comissões. Além disso, o próprio Romanelli foi encarregado de apresentar o parecer da CCJ, favorável ao texto do governo.
Requião pede que MPF investigue Paulo Bernardo
O governador Roberto Requião solicitou ontem que o Ministério Público Federal investigue a proposta de construção superfaturada de um ramal ferroviário no Paraná que o ministro do Planejamento Paulo Bernardo e então assessor da Casa Civil, Bernardo Figueiredo, apresentaram em 2007 ao Governo Estadual.
Bernardo e Figueiredo teriam ido à residência oficial do governador para apresentar um projeto de construção do trecho Guarapuava-Ipiranga, de 110 quilômetros, por R$ 540 milhões. Segundo o governador, a proposta apresentava preços acima dos normais e implicaria em usar recursos públicos para a construção de uma ferrovia que, ao fim, seria privada e com pedágio. A proposta incluía a empresa América Latina Logística S/A (ALL).
Por sua vez, o ministro Paulo Bernardo disse, em diversas entrevistas, que "o povo não pode ser culpado pelas maluquices do Requião”.
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