CÂMARA MUNICIPAL

Vereadores rejeitaram matéria que permitia ao Executivo destinar ao SOS o dinheiro com novas concessões para boxes no Shopping Popular

Foi reajeitada ontem pela Câmara Municipal matéria do Executivo que promovia alteração no sistema de concessões hoje vigente no chamado 'Paraguaizinho'. O projeto, que passava a gerência de novas concessões para o Serviço de Obras Sociais (SOS), juntamente com a exploração econômica, causou dupla interpretação entre os parlamentares, o que provocou a preocupação dos comerciantes, que foram à sessão solicitar a derrubada da matéria. No final, a proposta foi rejeitada por 13 votos contra um.

A grande maioria preferiu atender ao apelo vindo do auditório para barrar qualquer tipo de mudança no funcionamento do local. A única voz dissonante foi a do vereador Edílson Fogaça (PTN), que disse não ver prejuízos aos proprietários dos boxes com a aprovação do projeto, e que a rejeição foi meramente um "ato político e injustamente direcionado à pessoa da presidente do SOS.

NOTA À IMPRENSA:  

“A votação com placar de 13 a 1 contra o projeto do Executivo que possibilitava que o valor arrecadado das concessões dos boxes do Mercado Popular (Paraguaizinho) fosse utilizado exclusivamente pelo SOS em obras assistenciais, tendo em vista que o Executivo manteve na íntegra a Lei 9973/2009, que regulamenta a concessão e a utilização do Mercado Popular, foi um ato político e injustamente direcionado à pessoa da presidente do SOS, a senhora Maria Isabel Ramos Wosgrau, que, brilhantemente, conduz aquela entidade com seriedade, trabalho e dedicação ao povo da cidade de Ponta Grossa.

Por isso, votei a favor do projeto, por entender que em nada prejudica as concessões dos boxes do Mercado Popular regulamentadas por lei e não ferem em momento algum direitos adquiridos”.

Vereador Edilson Fogaça

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