ELEIÇÕES 2010
PSDB faz proposta de aliança ao PDT de Osmar
Tucanos oferecem vaga de vice e ao Senado em troca do apoio a Beto Richa
A direção estadual do PSDB entregou proposta formal de aliança ao PDT do senador Osmar Dias para as eleições de outubro. Em troca do apoio à candidatura do ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa, ao governo, os tucanos oferecem uma das vagas de candidato ao Senado reservada a Osmar, e também a de vice-governador para a indicação de um pedetista. O PDT, que até então não admitia qualquer possibilidade de Osmar abrir mão da cabeça de chapa para apoiar Richa, mudou de discurso, afirmando que vai avaliar a proposta, o que reforçou as previsões de que a desistência do senador da disputa pelo governo estaria próxima.
“Agora a coisa é concreta, não tem mais blá blá blá. É proposta oficial”, disse o presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni. O tucano disse que o partido já teria garantido o apoio do Democratas, PSB e PP, e espera ainda adesão do PPS de Rubens Bueno à chapa encabeçada por Richa.
Segundo informou o Jornal do Estado, a segunda vaga ao Senado ainda será discutida com os partidos que compuserem a aliança, mas é quase certo que ela seja entregue ao deputado federal Ricardo Barros (PP). Com isso, o PSDB “rifaria” a pré-candidatura do deputado federal Gustavo Fruet ao Senado.
O presidente estadual do PDT, deputado Augustinho Zucchi, confirmou que reuniria a Executiva do partido ontem à tarde para receber e discutir a proposta tucana. “Vamos receber e analisar republicanamente. Proposta não ofende, principalmente se for clara”, afirmou.
Questionado sobre o que teria mudado, já que até então o partido não admitia qualquer proposta que implicasse em Osmar deixar de disputar o governo, o dirigente foi evasivo. “Não mudou nada. Mudou que o PSDB quer apresentar uma proposta oficial”, alegou, para em seguida sinalizar que um acordo com os tucanos não está descartado. “Acho que muita gente pede isso no Paraná, afinal estivemos juntos nas últimas eleições. É natural”, avaliou Zucchi, que já é cotado como possível indicado do PDT para vice de Richa.
As especulações em torno da possibilidade de Osmar desistir de disputar o governo aumentaram depois do fracasso das negociações com o PT. O PDT exigiu que os petistas indicassem a ex-presidente do partido, Gleisi Hoffmann, como candidata a vice. O PT, porém, não abriu mão da candidatura dela ao Senado. E as negociações que deveriam ser conduzidas pelas direções nacionais dos dois partidos também não avançaram na solução para o impasse.
Na segunda-feira, em entrevista à rádio Osmar reafirmou sua intenção de ser candidato ao governo, mas admitiu dificuldades, alegando que sozinho, seu partido não teria como lhe dar condições para a disputa com chances de vitória. O PDT tem apenas 45 segundos no horário eleitoral gratuito. “Qualquer cidadão que tenha raciocínio político sabe que ninguém pode se colocar candidato a governador com 45 segundos. Se você quer disputar eleição, você tem que ter o seu partido e o apoio de outros. Disse que gostaria de receber um presente no meu aniversário, que seria uma aliança para disputar o governo. Nem sempre o que a gente quer acontece”, afirmou o senador que completou 58 anos na segunda.
Tucanos oferecem vaga de vice e ao Senado em troca do apoio a Beto Richa
A direção estadual do PSDB entregou proposta formal de aliança ao PDT do senador Osmar Dias para as eleições de outubro. Em troca do apoio à candidatura do ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa, ao governo, os tucanos oferecem uma das vagas de candidato ao Senado reservada a Osmar, e também a de vice-governador para a indicação de um pedetista. O PDT, que até então não admitia qualquer possibilidade de Osmar abrir mão da cabeça de chapa para apoiar Richa, mudou de discurso, afirmando que vai avaliar a proposta, o que reforçou as previsões de que a desistência do senador da disputa pelo governo estaria próxima.
“Agora a coisa é concreta, não tem mais blá blá blá. É proposta oficial”, disse o presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni. O tucano disse que o partido já teria garantido o apoio do Democratas, PSB e PP, e espera ainda adesão do PPS de Rubens Bueno à chapa encabeçada por Richa.
Segundo informou o Jornal do Estado, a segunda vaga ao Senado ainda será discutida com os partidos que compuserem a aliança, mas é quase certo que ela seja entregue ao deputado federal Ricardo Barros (PP). Com isso, o PSDB “rifaria” a pré-candidatura do deputado federal Gustavo Fruet ao Senado.
O presidente estadual do PDT, deputado Augustinho Zucchi, confirmou que reuniria a Executiva do partido ontem à tarde para receber e discutir a proposta tucana. “Vamos receber e analisar republicanamente. Proposta não ofende, principalmente se for clara”, afirmou.
Questionado sobre o que teria mudado, já que até então o partido não admitia qualquer proposta que implicasse em Osmar deixar de disputar o governo, o dirigente foi evasivo. “Não mudou nada. Mudou que o PSDB quer apresentar uma proposta oficial”, alegou, para em seguida sinalizar que um acordo com os tucanos não está descartado. “Acho que muita gente pede isso no Paraná, afinal estivemos juntos nas últimas eleições. É natural”, avaliou Zucchi, que já é cotado como possível indicado do PDT para vice de Richa.
As especulações em torno da possibilidade de Osmar desistir de disputar o governo aumentaram depois do fracasso das negociações com o PT. O PDT exigiu que os petistas indicassem a ex-presidente do partido, Gleisi Hoffmann, como candidata a vice. O PT, porém, não abriu mão da candidatura dela ao Senado. E as negociações que deveriam ser conduzidas pelas direções nacionais dos dois partidos também não avançaram na solução para o impasse.
Na segunda-feira, em entrevista à rádio Osmar reafirmou sua intenção de ser candidato ao governo, mas admitiu dificuldades, alegando que sozinho, seu partido não teria como lhe dar condições para a disputa com chances de vitória. O PDT tem apenas 45 segundos no horário eleitoral gratuito. “Qualquer cidadão que tenha raciocínio político sabe que ninguém pode se colocar candidato a governador com 45 segundos. Se você quer disputar eleição, você tem que ter o seu partido e o apoio de outros. Disse que gostaria de receber um presente no meu aniversário, que seria uma aliança para disputar o governo. Nem sempre o que a gente quer acontece”, afirmou o senador que completou 58 anos na segunda.
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