ESPECIAL ELEIÇÕES 2010
TRE estima gastar R$ 20 milhões nos dois turnos da disputa; custo por eleitor será de R$ 1,33 no Paraná
A eleição deste ano no Paraná será mais barata que a disputa de 2008, quando foram eleitos prefeitos e vereadores em 399 municípios. A informação é do Tribunal Regional Eleitoal (TRE/PR), que estima gastar R$ 20 milhões para organizar a votação de outubro. O valor, que já foi solicitado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é suficiente para realização de dois turnos. No caso das disputas presidencial e do governo estadual serem definidas já no primeiro turno, o orçamento restante é devolvido ao TSE.
Para este ano, o TRE trabalha com a estimativa de que 7,5 milhões de paranaenses participarão da eleição. No caso de dois turnos serem disputados, o número de eleitores dobra nos cálculos da Justiça Eleitoral, chegando a 15 milhões no Paraná. Nesta hipótese, o custo por eleitor seria aproximadamente de R$ 1,33.
Em 2008, quando pouco mais de 7,3 milhões de paranaenses tinham direito de votar, a eleição consumiu R$ 17 milhões, ou seja, um custo de R$ 1,80 já que em nem todos os 399 municípios a disputa foi ao segundo turno.
A regra eleitoral define que para haver segundo turno é preciso que a cidade tenha mais de 200 mil eleitores e o vencedor do primeiro turno não obtenha a maioria dos votos válidos, ou seja, 50% dos votos válidos mais um. Em 2008, apenas em Londrina e Ponta Grossa as eleições foram definidas em segundo turno no estado. Este ano, como a eleição é estadual, a regra dos 200 mil eleitores não se aplica. Se a eleição presidencial ou de governador for para o segundo turno, todo eleitorado do estado participa, segundo a Justiça Eleitoral.
De acordo com o TRE, a eleição estadual é sempre mais barata que a municipal, uma vez que o lote de candidatos é o mesmo para todas as regiões, o programa (software) que controla as urnas eletrônicas é igual em todas as cidades e a estrutura de apuração e controle é toda centralizada em Curitiba.
Números – O TRE estima que 150 mil pessoas trabalhem nas eleições deste ano, entre mesários, secretários e juízes eleitorais. Se incluídos os fiscais de partidos e cabos eleitorais o número de envolvidos na eleição chega a 300 mil.
Em 2008, foram utilizadas cerca de 24,2 mil urnas eletrônicas. O total deve aumentar em aproximadamente 10% na disputa de outubro.
Os jovens menores de 18 anos, que têm direito ao voto mas não são obrigados a participar, devem representar no máximo 3% do eleitorado.
Prazo final - Quem pretende tirar o título, transferir ou regularizar a situação junto a Justiça eleitoral tem até quarta-feira, dia 5 de maio. No último final de semana antes do fim do prazo, a Central de Atendimento do Eleitor do TRE funcionou em esquema de plantão, com uma média de mais de dois mil atendidos por dia, com longas filas e espera de mais de duas horas.
FICHA LIMPA
Pressionados pelos eleitores, líderes 14 partidos na Câmara assinaram, na semana passada, um pedido de urgência para que o projeto que proíbe a candidatura de pessoas condenadas pela Justiça, chamado de “ficha limpa”, siga direto para o plenário.
O pedido de urgência será votado hoje em plenário. Para o projeto entrar definitivamente na pauta do plenário é preciso o voto nominal de 257 deputados a favor da urgência. Após essa etapa é que se votaria o mérito do projeto. Portanto, existe a possibilidade de a votação do mérito ficar para quarta-feira, dia 5 de maio, se a urgência for aprovada.
Atualmente, levantamento feito pelo projeto Excelências da Transparência Brasil mostra que, dos 513 deputados, 208 têm problemas com a Justiça ou com os tribunais de contas - 41%. No Senado, dos 81 parlamentares, são 29 - 36%.
Caso a lei entre em vigor da forma como foi proposta pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), pelo menos 14 deputados federais do Paraná, 14 estaduais e três vereadores de Curitiba estariam fora das eleições do ano que vem, de acordo com informações do Projeto Excelências, da Transparência Brasil.
A iniciativa tenta barrar candidaturas de pessoas condenadas pela Justiça que ainda tem processos tramitando devido a recursos. A proposta original, do MCCE, que recebeu mais de 1,6 milhão de assinaturas, previa a proibição de candidatura para quem fosse condenado em primeira instância.
Na Câmara, o texto já tem duas versões. Na primeira, só seria barrado quem fosse condenado por órgão colegiado. Na última, apresentada na semana passada pelo relator José Eduardo Cardozo (PT-SP), seria permitido ainda um recurso a outro órgão colegiado superior para se conseguir autorização para disputar o pleito. Nesses casos, o político que conseguisse se candidatar teria seu processo analisado com prioridade pelo Judiciário.
A eleição deste ano no Paraná será mais barata que a disputa de 2008, quando foram eleitos prefeitos e vereadores em 399 municípios. A informação é do Tribunal Regional Eleitoal (TRE/PR), que estima gastar R$ 20 milhões para organizar a votação de outubro. O valor, que já foi solicitado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é suficiente para realização de dois turnos. No caso das disputas presidencial e do governo estadual serem definidas já no primeiro turno, o orçamento restante é devolvido ao TSE.
Para este ano, o TRE trabalha com a estimativa de que 7,5 milhões de paranaenses participarão da eleição. No caso de dois turnos serem disputados, o número de eleitores dobra nos cálculos da Justiça Eleitoral, chegando a 15 milhões no Paraná. Nesta hipótese, o custo por eleitor seria aproximadamente de R$ 1,33.
Em 2008, quando pouco mais de 7,3 milhões de paranaenses tinham direito de votar, a eleição consumiu R$ 17 milhões, ou seja, um custo de R$ 1,80 já que em nem todos os 399 municípios a disputa foi ao segundo turno.
A regra eleitoral define que para haver segundo turno é preciso que a cidade tenha mais de 200 mil eleitores e o vencedor do primeiro turno não obtenha a maioria dos votos válidos, ou seja, 50% dos votos válidos mais um. Em 2008, apenas em Londrina e Ponta Grossa as eleições foram definidas em segundo turno no estado. Este ano, como a eleição é estadual, a regra dos 200 mil eleitores não se aplica. Se a eleição presidencial ou de governador for para o segundo turno, todo eleitorado do estado participa, segundo a Justiça Eleitoral.
De acordo com o TRE, a eleição estadual é sempre mais barata que a municipal, uma vez que o lote de candidatos é o mesmo para todas as regiões, o programa (software) que controla as urnas eletrônicas é igual em todas as cidades e a estrutura de apuração e controle é toda centralizada em Curitiba.
Números – O TRE estima que 150 mil pessoas trabalhem nas eleições deste ano, entre mesários, secretários e juízes eleitorais. Se incluídos os fiscais de partidos e cabos eleitorais o número de envolvidos na eleição chega a 300 mil.
Em 2008, foram utilizadas cerca de 24,2 mil urnas eletrônicas. O total deve aumentar em aproximadamente 10% na disputa de outubro.
Os jovens menores de 18 anos, que têm direito ao voto mas não são obrigados a participar, devem representar no máximo 3% do eleitorado.
Prazo final - Quem pretende tirar o título, transferir ou regularizar a situação junto a Justiça eleitoral tem até quarta-feira, dia 5 de maio. No último final de semana antes do fim do prazo, a Central de Atendimento do Eleitor do TRE funcionou em esquema de plantão, com uma média de mais de dois mil atendidos por dia, com longas filas e espera de mais de duas horas.
FICHA LIMPA
Pressionados pelos eleitores, líderes 14 partidos na Câmara assinaram, na semana passada, um pedido de urgência para que o projeto que proíbe a candidatura de pessoas condenadas pela Justiça, chamado de “ficha limpa”, siga direto para o plenário.
O pedido de urgência será votado hoje em plenário. Para o projeto entrar definitivamente na pauta do plenário é preciso o voto nominal de 257 deputados a favor da urgência. Após essa etapa é que se votaria o mérito do projeto. Portanto, existe a possibilidade de a votação do mérito ficar para quarta-feira, dia 5 de maio, se a urgência for aprovada.
Atualmente, levantamento feito pelo projeto Excelências da Transparência Brasil mostra que, dos 513 deputados, 208 têm problemas com a Justiça ou com os tribunais de contas - 41%. No Senado, dos 81 parlamentares, são 29 - 36%.
Caso a lei entre em vigor da forma como foi proposta pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), pelo menos 14 deputados federais do Paraná, 14 estaduais e três vereadores de Curitiba estariam fora das eleições do ano que vem, de acordo com informações do Projeto Excelências, da Transparência Brasil.
A iniciativa tenta barrar candidaturas de pessoas condenadas pela Justiça que ainda tem processos tramitando devido a recursos. A proposta original, do MCCE, que recebeu mais de 1,6 milhão de assinaturas, previa a proibição de candidatura para quem fosse condenado em primeira instância.
Na Câmara, o texto já tem duas versões. Na primeira, só seria barrado quem fosse condenado por órgão colegiado. Na última, apresentada na semana passada pelo relator José Eduardo Cardozo (PT-SP), seria permitido ainda um recurso a outro órgão colegiado superior para se conseguir autorização para disputar o pleito. Nesses casos, o político que conseguisse se candidatar teria seu processo analisado com prioridade pelo Judiciário.
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