SAÚDE PÚBLICA

E o Hospital Regional, como vai?
Defendemos uma fiscalização séria e rigorosa no Hospital Regional de Ponta Grossa, que conta com 780 funcionários e ainda não foi implantado. Isso é desvio de função e improbidade administrativa. Inaugurado às pressas pelo então governador Roberto Requião, o hospital permenace sem data para iniciar as cirurgias eletivas. Conforme divulgado amplamente pela imprensa, ainda faltam equipamentos para garantir estrutura necessária para esse procedimento.

Ontem, na Câmara Municipal, novamente levamos ao conhecimento de nossos pares e da população a situação gerada com  o funcionamento parcial do Hospital Regional. O secretário da Saúde, Carlos Moreira Junior, afirmou recentemente que está em andamento o processo para ativação de 20 leitos de UTI adultos em todo o Estado, um númeo considerado insuficiente. Ele acredita que a programação está adiantada, pois estariam sendo atendidos casos de urgência e emergência.

Enquanto a direção do Hospital Regional reconhecer que é um risco iniciar as operações neste momento (entrevista ao Jornal a Manhã), tendo em vista que os aparelhos e equipamentos ainda não se encontram em perfeitas condições, então, só nos resta mesmo lamentar e continuar alertando para tamanha falta de consideração para com a saúde pública da região.

Lembrando que o Curso de Medicina poderá ser prejudicado com essa ingerência. A direção do hospital informou no final do mês de abril que, a princípio, seriam abertas duas das quatro salas do centro cirúrgico e que a meta do diretor geral da instituição seria realizar oito cirurgias diárias.

Vamos continuar alertando a população, na Câmara, no blog e na imprensa, sobre o que consideramos "estelionato eleitoral", ou seja, inaugurar um hospital regional sem que ele esteja preparado para atender efetivamente. Com certeza, o maior beneficiado é o ex-governador Roberto Requião, pré-candidato do PMDB ao Senado. Como diz o Altair Ramalho, "que se fechem as cortinas"...

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