Troca de farpas e ironias marcam debate ao Senado
Ao contrário do encontro entre os candidatos ao governo do Paraná, o primeiro debate na televisão entre os concorrentes ao Senado, transmitido ontem à noite pela Band TV, teve momentos mais quentes e troca direta de farpas, sobretudo nos blocos em que os candidatos fizeram perguntas entre si por sorteio. Também chamou a atenção a troca de gentilezas entre os colegas de chapa – Requião para Gleisi Hoffmann (PT) e Ricardo Barros (PP) para Gustavo Fruet (PSDB) – quando um fez pergunta ao outro.
Fruet levantou a polêmica da ação judicial que o ministro do Planejamento e marido de Gleisi, Paulo Bernardo, move contra o ex-governador. A ação se deve ao fato de o peemedebista ter acusado o ministro de ter utilizado dinheiro público para comprar uma rádio e de ter superfaturado o valor de um ramal ferroviário que seria construído na região de Guarapuava. privatização do Banestado, que só foi aprovada no Congresso quando Requião deixou o governo.
Barros indagou Requião a respeito do medo que vive a população sobre os problemas na segurança pública do estado. Dizendo reconhecer o esforço de Requião, Barros ponderou que o ex-governador teve quase oito anos de governo e não solucionou o problema. “Medo tem o povo da volta de vocês ao governo, daquela anarquia total”, voltou a atacar o peemedebista.
Também participou do debate Rubens Hering (PV), que cobrou dos adversários – sem receber uma posição definitiva – a defesa da cassação dos mandatos do presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Nelson Justus (DEM), e do primeiro-secretário, Alexandre Curi (PMDB), devido às denúncias do caso Diários Secretos, levantado pela Gazeta do Povo e pela RPC TV.
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