ALEP: Mesa anuncia enxugamento de R$ 3,6 millhões

As medidas implantadas pela nova Comissão Executiva da Assembleia Legislativa a partir de 2 de fevereiro representaram uma redução de cerca de R$ 3,6 milhões no custo financeiro mensal da Casa com a folha de pagamento. A estimativa é que a economia anual poderá chegar a R$ 43,3 milhões com o custo de pessoal. Os números refletem o enxugamento do quadro de funcionários comissionados que atuavam na administração: de 360 cargos disponíveis, apenas 99 foram ocupados.

O levantamento apresentado não inclui os contratos que estão sendo revistos com expectativa de redução de impacto financeiro nas despesas do Poder, nem a nova avaliação das aposentadorias, já determinada pela Mesa. Os valores do balanço também não consideram a suspensão do pagamento da Unidade Real de Valor (URV), num total de R$ 1,3 milhão, autorizadas pela antiga administração. Sem as reformas, as despesas alcançariam cerca de R$ 25 milhões no mês de fevereiro. Com as reformas, ficaram em R$ 20 milhões, muito próximo da expectativa anunciada.

O corte de cargos em comissão gerou uma economia de R$ 1.109.530,59 na folha de fevereiro, representando, só em impostos e encargos, uma redução de R$ 239.869,42. As diárias também foram canceladas pela tual Mesa, com isso gerando economia de R$ 315 mil. Apenas viagens oficiais para fora do Estado serão autorizadas.

A folha de pagamento concentra s gastos mensais do Poder Legislativo, perfazendo R$ 15.392.055,13. De acordo com os dados enumerados pela Diretoria Financeira, os deputados representam R$ 1.131.724,13 dessas despesas; os servidores estatutários, R$ 2.318.709,70; os inativos, R$ 3.504.137,18; os comissionados, 5.650.684,50; os adidos, R$ 84.221,99; e os pensionistas, R$ 1.263.709,64. O restante das despesas diz respeito ao INSS patronal (20%) – R$ 1.319.036,85; e INSS-seguro (2%) e FAP (0.8095), R$ 119.831,14.