Pesquisa coloca Jocelito à frente para Prefeitura de Ponta Grossa

Mesmo após ter sido derrotado em 2008 e deixado a vida pública no início deste ano, o ex-prefeito e ex-deputado estadual Jocelito Canto (sem partido) segue bem lembrado pela população quando se fala na disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa. Pesquisa realizada pelo instituto Paraná Pesquisas e contratada pelo Diário dos Campos aponta o radialista como líder nas intenções de voto para 2012. Na sequência aparecem os três deputados estaduais, Marcelo Rangel (PPS), Plauto Miró Guimarães (DEM) e Péricles de Holleben Mello (PT).

Jocelito aparece à frente tanto na pesquisa estimulada, em que os nomes dos possíveis candidatos são apresentados aos entrevistados, quanto na espontânea, em que as pessoas podem citar qualquer nome. Na estimulada, o ex-deputado tem 27,27% das intenções de voto, bem à frente do segundo colocado, Marcelo Rangel, que tem 19,27%. Junto do pepessista está o também deputado Plauto Miró, com 18,36%, seguido de Péricles, com 12,73%.

O Paraná Pesquisas relacionou outros nomes para que os entrevistados analisas­sem e se manifestassem a respeito de uma possível candi­datura. São eles João Barbiero (PR), com 6%, Márcio Pauliki (sem par­­tido), 2,55%, Marcos Zampieri (PSC), 1,64%, e Edilson Fogaça (PTN), 1,27%. Não souberam respon­der 5,64% e 5,27% disseram não votar em nenhum.

Na pesquisa espontânea, a grande maioria dos entrevistados (71,64%) não soube apontar um candidato. Dentre os que manifestaram sua preferência, 6% citaram Jocelito. Na sequência aparecem o deputado federal Sandro Alex (PPS), com 5,27%, e Péricles, com 3,82%. O atual prefeito Pedro Wosgrau Filho (PSDB), que não pode disputar a reeleição, aparece junto com Plauto, com 3,27%. Rangel vem a seguir, com 1,45%. Disseram não votar em ninguém 2,91% dos entrevistados. Foram ouvidos 550 eleitores de Ponta Grossa entre os dias 1º e 4 de maio. A margem de erro é de 4%.

Para o diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, a liderança de Jocelito mostra que ele ainda tem força política. “Ele é um fenômeno eleitoral, uma pessoa que mantém um percentual de eleitores fixos na cidade”, ressalta. Ele lembra ainda que esse levantamento representa apenas o início do processo eleitoral. “Alguns desses nomes podem não ser candidatos, assim como outros não relacionados podem aparecer”.

Fonte: Diário dos Campos

Comentários