PGA volta atrás e diz que nunca falou em superfaturamento na instalação de usina

“Nunca falei ou afirmei que há super-faturamento. Disse ao Jornal da Manhã que os investimentos necessários exigidos pelo executivo na implantação da usina de lixo em Ponta Grossa poria ser em etapas pois ainda não há demanda de lixo em tonelada fixa no edital. O que foi apresentado à imprensa foi uma estimativa de investimento na capacidade atual da demanda em tonelada no lixo”, afirmou o empresário Marcus Borsato ao ser questionado pelo Vereador Edilson Fogaça.
O Vereador Edilson Fogaça indagou se a tonelagem fixada pelo edital pode não atender o total de investimento feito hoje. "Mas e a demanda de lixo daqui 05 anos, 10 anos, 20 anos ou 30 anos. Não atenderia?". Fogaça também questionou o empresário se o investimento feito hoje geraria prejuízo ao investidor que implantasse a usina. O empresário Marcus Borsato respondeu que sim, hoje a demanda de lixo é insuficiente. Porém daqui a 10 , 20 ou 30 anos poder ser mais do que suficiente.
O Vereador Edilson Fogaça concluiu que os riscos do investimento é de quem participar da licitação. O investidor vai analisar a planta e ver que será preciso gastar 30 milhões para implantar a usina em Ponta Grossa. Ninguém está obrigando ninguém a participar do investimento. A análise e o risco do investimento e se vale a pena ou não participar da licitação de concessão pela demanda de lixo da cidade de Ponta Grossa é do investidor. Ele tem que analisar se os 30 milhões de reais investidos retornará. E se vai retornar em 10, 20 ou 30 anos, pelo prazo da concessão.
Ao final, o empresário Marcus Borsato disse que vai participar da licitação e que acha um bom negócio para a empresa e para a cidade, no entanto, acha o total de investimento inicial muito alto.
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