Convênio UEPG - Prefeitura PG
Sr. Reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa e Sr. Presidente da Fundação da UEPG, digam se procedem as seguintes afirmações:
1- A Fundação da UEPG e a UEPG não vão administrar o Hospital Municipal.
2- A Fundação não tem médicos nem especialistas em seus quadros e vai ter que buscá-los no mercado de trabalho.
3- A Fundação UEPG e a UEPG não vão utilizar os médicos contratados pela mesma para serem supervisores dos acadêmicos de Medicina, pois os médicos terão que atender a população e não terão tempo de dar a devida atenção como supervisores do estágio aos acadêmicos de Medicina da UEPG.
4- Os estagiários de Medicina estarão no Hospital Municipal para aprender sem remuneração e, como complemento da atividade de aprendizado, sem serem os "salvadores da pátria", mas estudantes.
5- A forma com que a Fundação UEPG vai contratar os médicos para trabalharem no Hospital Municipal será por licitação pública do tipo “chamamento público”.
6- Não serão contratados médicos pessoas físicas e sim uma empresa médica pessoa jurídica.
7- Qualquer empresa pode se credenciar e participar deste “chamamento público”.
8- Podem se credenciar a antiga Oscip Madre Paulina, o antigo Hospital Cidade, a atual empresa que administra o Pronto Socorro, a UNIMED ou qualquer empresa pessoa jurídica do “João das Couves”.
9- Os atuais médicos que trabalham na terceirização que levou ao caos o Pronto Socorro Municipal poderão ser demitidos da atual empresa e recontratados na nova empresa que será terceirizada pela Fundação UEPG, ou seja, podem ficar os mesmos profissionais que estão hoje.
10-Podemos dizer que a Fundação UEPG vai terceirizar, através de chamamento público, o convênio firmado com a Prefeitura para contratar médicos para o Pronto Socorro Municipal.
11-Podemos dizer que será a terceirização da terceirização.
12-Podemos dizer que nem a Fundação UEPG saberá quem efetivamente tocará e contratará médicos para o Hospital Municipal.
RESPOSTA DO MAGNIFICO REITOR DA UEPG: “SIM A TODAS AS AFIRMAÇÕES".
RESPOSTA DO PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO UEPG: “SIM A TODAS AS AFIRMAÇÕES".
Concluindo, o Vereador Edilson Fogaça afirmou:
“Não bastasse, a Fundação UEPG, a empresa contratada pela mesma e a Prefeitura responderão, solidariamente, por ações trabalhistas, ações civis, como danos materiais, danos morais e lucros cessantes em caso de culpa ou negligência praticada pelos médicos terceirizados pela Fundação.
Como vereador, é minha obrigação fiscalizar o Executivo da cidade, mas magnífico Reitor, como servidor da UEPG, jamais faria este convênio, pois é bom somente para um lado, para a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa. É uma parceria de uma lado apenas.
Desculpe-me, Reitor, mas não entendi porque a UEPG e a Fundação UEPG entraram nesta, pois em nada vai melhorar o atendimento do Pronto Socorro e a vida da população de nossa cidade no tocante à saúde pública de Ponta Grossa.
Ao meu amigo Brolo, presidente da Fundação UEPG, boa sorte e bem-vindo ao “Portal do Inferno”, que é o Pronto Socorro Municipal".
VEREADOR EDILSON FOGAÇA
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