Denúncias de recebimento de benefícios trabalhistas
O PSDB decidiu protocolar na próxima semana na Procuradoria Geral da República (PGR) uma representação contra a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, por possíveis irregularidades no recebimento de benefícios trabalhistas após sua saída do cargo de diretora financeira de Itaipu Binacional em 2006. Pelo mesmo motivo, o partido vai apresentar um requerimento de convocação da ministra na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFF) da Câmara, para que ela preste esclarecimentos sobre o episódio.
Gleisi deixou o posto de diretora para disputar uma vaga ao Senado nas eleições de 2006. Segundo matéria publicada nesta quinta-feira pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a ministra fez um acordo com o comando de Itaipu e trocou o motivo de sua saída de "exoneração a pedido" por "exoneração". Com isso, ela pôde receber alguns benefícios destinados a funcionários demitidos. Numa estimativa feita pelo jornal, entre FGTS, férias proporcionais e outros benefícios, Gleisi conseguiu cerca de R$ 145 mil.
Gleisi deixou o posto de diretora para disputar uma vaga ao Senado nas eleições de 2006. Segundo matéria publicada nesta quinta-feira pelo jornal "O Estado de S. Paulo", a ministra fez um acordo com o comando de Itaipu e trocou o motivo de sua saída de "exoneração a pedido" por "exoneração". Com isso, ela pôde receber alguns benefícios destinados a funcionários demitidos. Numa estimativa feita pelo jornal, entre FGTS, férias proporcionais e outros benefícios, Gleisi conseguiu cerca de R$ 145 mil.
De acordo com o líder do partido na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), o caso pode vir a ser caracterizado como improbidade administrativa e peculato. "Como diretora financeira, ela pagou a si própria. Isso precisa ser investigado", disse o deputado.
O PSDB também vai apresentar um requerimento de convocação, a ser apresentado na CFF, que terá como alvo o ministro das Cidades, Mário Negromomnte. Segundo o partido, ele precisa dar explicações sobre matéria da revista "Veja" do último fim de semana. A matéria diz que o ministro propôs o pagamento de R$ 30 mil a deputados de seu partido - o PP - em troca de apoio. O ministro nega as acusações. O Globo
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