Conselho de Ética arquiva processo contra Costa Neto
Em votação aberta, o colegiado rejeitou o relatório apresentado pelo deputado Fernando Francischini (PSDB-PR), que pedia a abertura de processo por suposta quebra de decoro parlamentar.
Diante da decisão, o conselho deixa de investigar as denúncias que recaíam sobre o deputado, suspeito de envolvimento no suposto esquema de superfaturamento de obras e de cobrança de propina no Ministério dos Transportes.
Em sua defesa, o deputado alegou que não havia provas contra ele e que não poderia ser responsabilizado individualmente em caso de irregularidades. O deputado acompanhou a leitura do relatório em silêncio, ao lado de um advogado. Após a rejeição do processo, saiu da sala sem falar com a imprensa.
Antes de começar a ler o relatório que pedia a abertura do processo, Francischini afirmou que não tinha nada contra o deputado Valdemar Costa Neto. O relatório de Francischini começou a ser apresentado no Conselho de Ética da Câmara por volta das 14h30. No documento de 12 páginas, ele afirmou que Valdemar praticou atos “incompatíveis com o decoro parlamentar”.
Logo após a leitura, os parlamentares começam a discussão do relatório. O deputado Wladmir Costa (PMDB-PA) criticou o pedido de abertura de processo feito pelo relator. Segundo Costa, o relatório foi feito sem provas. “Isso era denuncismo barato. É uma pirotecnia gratuita”, disse Costa.
Em sua defesa, Valdemar Costa Neto afirmou que foi acusado por um crime que não cometeu e que o superfaturamento de obras não é um fato que dependa de “uma pessoa”. Com informações de Iara Lemos do G1
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