CPI aponta superlotação dos hospitais
“A necessidade de instituição de Central de Regulação de Leitos Estadual online, disponibilizando em tempo real a informação de ocupação a todas as unidades de saúde e à população” é uma das conclusões do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Leitos do SUS, apresentado ao Plenário da Assembleia Legislativa na sessão desta terça-feira (18).
O documento aponta casos graves de má gestão, falta de humanização no atendimento, superlotação, ausência de vagas de UTIs infantis e até o descumprimento das determinações de fiscalizações da Vigilância Sanitária verificados nos 32 hospitais visitados.
Outro aspecto identificado pela CPI foi o “excesso de funcionários em todos os hospitais públicos quando comparados com hospitais privados, se observada à relação funcionários-servidores-empregados/leitos”.
As investigações da comissão consumiram mais de quatro meses de trabalho, período em que foram percorridos quase 50 mil quilômetros e visitados 32 hospitais em 14 cidades do estado. Com cerca de duas mil páginas – e seriam dez mil páginas se todos os documentos reunidos ao longo das apurações fossem impressos – o relatório incorpora mais de 60 horas de filmagens, cinco mil fotografias e mais de quatro mil documentos coletados, num acervo digitalizado em arquivo com aproximadamente 100 gigabytes.
O documento já foi entregue ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e ao Governador Beto Richa. Nas diligências, que contaram com o apoio de uma equipe de técnicos e do Tribunal de Contas do Estado, os parlamentares constataram que apesar de dispor de 454 hospitais públicos, filantrópicos e privados que atendem ao SUS e ofertam 22.710 leitos hospitalares, “há falta de leitos resolutivos, com equipes especializadas e qualificadas para atender e resolver adequadamente problemas de saúde mais complexos”.
O documento aponta casos graves de má gestão, falta de humanização no atendimento, superlotação, ausência de vagas de UTIs infantis e até o descumprimento das determinações de fiscalizações da Vigilância Sanitária verificados nos 32 hospitais visitados.
Outro aspecto identificado pela CPI foi o “excesso de funcionários em todos os hospitais públicos quando comparados com hospitais privados, se observada à relação funcionários-servidores-empregados/leitos”.
As investigações da comissão consumiram mais de quatro meses de trabalho, período em que foram percorridos quase 50 mil quilômetros e visitados 32 hospitais em 14 cidades do estado. Com cerca de duas mil páginas – e seriam dez mil páginas se todos os documentos reunidos ao longo das apurações fossem impressos – o relatório incorpora mais de 60 horas de filmagens, cinco mil fotografias e mais de quatro mil documentos coletados, num acervo digitalizado em arquivo com aproximadamente 100 gigabytes.
O documento já foi entregue ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e ao Governador Beto Richa. Nas diligências, que contaram com o apoio de uma equipe de técnicos e do Tribunal de Contas do Estado, os parlamentares constataram que apesar de dispor de 454 hospitais públicos, filantrópicos e privados que atendem ao SUS e ofertam 22.710 leitos hospitalares, “há falta de leitos resolutivos, com equipes especializadas e qualificadas para atender e resolver adequadamente problemas de saúde mais complexos”.
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