Vereador Edilson Fogaça já havia alertado sobre convênio no Hospital Municipal de Ponta Grossa

Com a liminar judicial determinando a suspensão do atendimento dos médicos da FAUEPG no Hospital Municipal, a única porta de entrada para atendimento de casos de urgência e emergência na macro-região dos Campos Gerais fica “imensamente prejudicada”, segundo o secretário de Saúde de Ponta Grossa, Edson Alves.
Nesta terça-feira, em atendimento a uma liminar concedida pela Justiça e tendo como origem uma ação da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a prefeitura de Ponta Grossa foi obrigada a suspender o atendimento dos médicos especialistas que haviam sido contratados para atender aos casos de urgência e emergência no Hospital Municipal.
Os efeitos já estão sendo sentidos pela comunidade: por conta dessa medida, os pacientes que procuram o Hospital Municipal não terão mais à sua disposição um médico intensivista, nem um cardiologista ou um neurologista, e também não terão um cirurgião, um plantonista e quatro médicos visitadores, além de uma nutróloga, todos contratados pela FAUEPG, em atendimento ao convênio firmado com o município e agora suspenso pela Justiça.
O convênio entre Prefeitura de Ponta Grossa e Fundação da Universidade Estadual de Ponta Grossa para administração do Hospital Municipal recebera críticas do vereador Edilson Fogaça (PTN), que foi contra desde o começo. O Município pode proporcionar um atendimeno digno e de qualidade, sem precisar transferir administração e contratação de médios, por exemplo, para a nossa Universidade.
A parceria é bem-vinda, desde que o objetivo em comum seja de melhorar o atendimento! Vamos discutir o tema hoje na Câmara. Acompanhe em tempo real http://www.cmpg.pr.gov.br a partir das 15h.