Para ONGs, Código Florestal é principal retrocesso desde a Rio-92

Rio+20 será palco de discussões sobre pontos polêmicos
Dez ONGs e o Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) lançaram nesta manhã um documento analisando -e criticando- a agenda ambiental brasileira desde a Rio-92.
O relatório, assinado por organizações como Greenpeace e SOS Mata Atlântica, foi divulgado na Cúpula dos Povos, evento paralelo a Rio+20 que reúne representantes de movimentos sociais no Aterro do Flamengo.

Para os ambientalistas, as políticas de preservação brasileiras retrocederam desde a Rio-92.
O exemplo mais recente dessa marcha ré, afirmam, é a condução do novo Código Florestal brasileiro, que está tramitando no Congresso após ser parcialmente vetado pela presidente.

O documento sobre manejo florestal reduz a obrigação de recomposição florestal a quem já tenha desmatado até 2008 e anistia áreas agropecuárias em regiões como topo de morros. O texto voltará a ser debatido no Congresso após o término da Rio+20.

As ONGs também mencionam no relatório a recente redução de oito unidades de conservação na Amazônia por meio de uma Medida Provisória. O objetivo seria viabilizar a construção de hidrelétricas na região. Com informações da Gazeta do Povo.