Servidores federais rejeitam acordo com governo

Grevistas prometem endurecer o movimento
Todas as categorias de servidores públicos em greve que participaram de reuniões com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recusaram a proposta do governo de reajuste de 15,8%, escalonados até 2015. Com isso, as greves devem continuar.

Auditores e técnicos de fiscalização agropecuária e servidores de 22 carreiras do ciclo de gestão não aceitaram a proposta. Em contrapartida, a União das Carreiras de Estado (UCE) apresentou uma contraproposta de reajuste de 25,9%, divididos em fatias anuais de 6%, 8% e 10% até 2015.

A possibilidade de acordo com os novos patamares foi considerada improvável por Mendonça, mas o assunto deve ser avaliado pelo governo e voltar a ser discutido na segunda-feira. A UCE representa cerca de 50 mil servidores de carreiras estratégicas do funcionalismo federal, entre eles, do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Receita Federal, do Ministério do Planejamento, do Tesouro Nacional, da Polícia Federal e da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).