O equilíbrio pelo controle do legislativo de PG está até nos riscos de cassações

Clima tenso na CMPG, mas não é pelas pressões de parte a parte, pela guerra de informações ou recomposições de grupos na briga pela presidência da CMPG. O clima tenso foi pelo fato de que a medida em que se aproxima o dia da diplomação dos eleitos começam a acelerar as diligências da Polícia Federal, bem como as oitivas em juízo nos processos movidos por denunciantes ou pelo MP contra vereadores eleitos. Nesta semana, o fórum eleitoral de PG teve várias oitivas de eleitores denunciando a compra de votos. São ao todo 06 vereadores eleitos que estão sendo investigados pela PF e outros já processados em juízo por captação ilícita de sufrágio, a famosa compra de votos.

Seis vereadores eleitos em outubro são investigados

Neste  sentido, o equilíbrio também se faz entre oposição e situação. São 03 vereadores  do bloco da situação sendo investigados e três do bloco da oposição. As denúncias são várias, dentre elas: distribuição de cestas básicas, distribuição de gasolina, vale gás, vale motel,  vale camisinha (preservativos) e pagamentos ao eleitor para colocar placas do candidato. Ainda, concomitantemente os auditores do TRE e técnicos do judiciário fazem varreduras nas prestações de contas dos candidatos, vários com problemas legais.

Eleição para vereador é assim: solta-se 400 candidatos numa briga de foice numa sala escura e sobrevivem alguns, os eleitos. Ai vem a foice da Justiça Eleitoral e tenta ceifar mais alguns. Os que sobram serão diplomados no dia 19/12/2012 e tomam posse no dia 01/01/2013. Aí passam por um inferno de brigas internas pelo poder. Finalmente, durante  três anos e meio, quando começa a próxima campanha para vereador, serão triturados pela máquina chamada  povo.

Ninguém falou que ia ser fácil!