MP propõe 70 ações públicas em PG

O Ministério Público de Ponta Grossa ajuizou em pouco mais de um ano, aproximadamente 70 ações públicas em que solicita medicamentos à Secretaria de Estado da Saúde e também à Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, para pessoas que não têm condições de comprar os remédios. Somente neste ano, as ações chegaram a quase 50.
O número representa uma média de quatro ações por mês.

De acordo com o promotor público, Fuad Faraj, falta atenção por parte do estado no fornecimento de medicamentos que não estão contemplados no protocolo clínico do Ministério da Saúde. "Existem medicamentos que não fazem parte deste protocolo. Muitos desses remédios não podem ser substituídos e são extremamente necessários para o tratamento do paciente", diz.

Na última terça-feira, a Promotoria de Proteção à Saúde Pública de Ponta Grossa ajuizou ação ordinária para que o Estado forneça, gratuitamente, medicamentos a uma senhora, de 63 anos, diagnosticada com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Ela precisar fazer uso do medicamento Brometo de Tiotrópio (Spiriva Respimat). diário dos campos