NOTA OFICIAL SOBRE O CASO CESCAGE
DESVIO CHEGA A R$ 40 MILHÕES |
(...) Conforme as informações colhidas na fase do inquérito policial restou demonstrado, em tese, que a Sra. JÚLIA STRESKI, juntamente com as três pessoas referidas e diversos outros colaboradores preferiram dispor do dinheiro da sociedade em proveito próprio, inclusive para aquisição de veículos, desvio de bens, gastos pessoais e remessa de valores para o exterior, em detrimento da manutenção do CESCAGE, como pagamento de salários e tributos.
Consta ainda no inquérito policial que de maneira deliberada tentaram e conseguiram de todas as maneiras escassear os recursos financeiros do CESCAGE, além de mascarar, de forma fraudulenta, os resultados contábeis e financeiros, buscando empréstimos bancários com documentos falsos. Todas as ações foram praticadas sem conhecimento e, por evidente, sem consentimento do sócio do CESCAGE e também vítima das ações criminosas, Dr. José Sebastião Fagundes Cunha, inclusive com comprovadas falsificações de sua assinatura, como consta nos autos inquérito policial e em processo civil perante o Juízo de Direito da 2a Vara Cível da comarca de Ponta Grossa, onde já tramita o pleito de afastamento da sócia administradora e exclusão da mesma da sociedade.
Com a prisão da sócia administradora e da diretoria do CESCAGE, uma Comissão Provisória foi nomeada, na forma da decisão judicial, para gerir o CESCAGE e dar continuidade a suas atividades, sem prejuízo a docentes, funcionários, alunos e fornecedores. Desta forma, o CESCAGE dará andamento a todas as suas atividades normalmente, garantindo à comunidade o normal funcionamento e o aprimoramento permanente da qualidade do ensino.