Quem jogar bituca de cigarro na rua em Curitiba vai pagar multa de R$ 400
É
lei: quem for flagrado jogando bitucas de cigarro nas ruas de Curitiba
pode ser multado. No entanto, não há lixeiras
específicas que garantam destinação correta ao material.
A Câmara Municipal manteve, nesta terça-feira (5), o veto que o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) impôs no fim gestão passada ao artigo que determinava que os fabricantes e distribuidores da indústria do tabaco se encarregassem da coleta e encaminhamento à reciclagem – a chamada logística reversa – dos resíduos.
Segundo a autora do projeto inicial, a vereadora Noêmia Rocha (PMDB), o veto desfigurou a iniciativa, já que o principal ponto da lei era a instalação das lixeiras e que o produtor – indústria e distribuidores – se responsabilizasse pelo recolhimento do produto. Para a vereadora, da maneira como ficou, apenas o cidadão foi penalizado.
“A lei ficou inócua. Não favorece o cidadão e não obriga os
fabricantes – que lucram com a venda dos cigarros – a fazer a logística
reversa”, lamentou a vereadora. Com as lixeiras específicas, os fumantes teriam recipiente
adequado para se desfazer das bitucas e dar
destinação correta aos resíduos dos cigarros, encaminhando-os à
reciclagem. Levantamento aponta que 1,5 tonelada de
bitucas por dia é jogada nas ruas de Curitiba. “As empresas de celulares
são obrigadas a coletarem as baterias. Com as bitucas, a nossa ideia
era a mesma”, disse Noêmia.
A propositura aprovada prevê que as pessoas que sejam pegas atirando bitucas no chão sejam sancionadas de acordo com a lei 11.095/04, que afixa multa de R$ 400 ao infrator. Apesar disso, não há mecanismos de fiscalização definidos. Também não se sabe se algum cidadão já foi multado por ter jogado pontas de cigarro no chão. (Fonte: Gazeta do Povo)
A Câmara Municipal manteve, nesta terça-feira (5), o veto que o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) impôs no fim gestão passada ao artigo que determinava que os fabricantes e distribuidores da indústria do tabaco se encarregassem da coleta e encaminhamento à reciclagem – a chamada logística reversa – dos resíduos.
Segundo a autora do projeto inicial, a vereadora Noêmia Rocha (PMDB), o veto desfigurou a iniciativa, já que o principal ponto da lei era a instalação das lixeiras e que o produtor – indústria e distribuidores – se responsabilizasse pelo recolhimento do produto. Para a vereadora, da maneira como ficou, apenas o cidadão foi penalizado.
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Noêmia Rocha (PMDB): "A lei ficou inócua" |
A propositura aprovada prevê que as pessoas que sejam pegas atirando bitucas no chão sejam sancionadas de acordo com a lei 11.095/04, que afixa multa de R$ 400 ao infrator. Apesar disso, não há mecanismos de fiscalização definidos. Também não se sabe se algum cidadão já foi multado por ter jogado pontas de cigarro no chão. (Fonte: Gazeta do Povo)