Servidores municipais fazem assembleia na frente da Câmara Municipal

REAJUSTE SERVIDORES X CRIAÇÃO DE CARGOS
Servidores públicos municipais realizaram assembleia geral hoje na frente da Câmara  minutos antes da polêmica votação do reajuste de 10% a todo o funcionalismo e quase 5% a mais aos professores condicionado à criação de 94 cargos comissionados na Prefeitura.

Houve um entendimento entre aliados e oposição de que as matérias poderiam ser votadas com destaque, havendo ainda apresentação de substitutivo, enfim, a sessão foi tumultuada, sendo esta a primeira manifestação oficial dos servidores após o anúncio do reajuste.

Vergonha: 16 vereadores aprovaram a criação de 94 cargos comissionados
Mesmo com pressa na votação, os servidores sabiam o que está se passando e de que estariam sendo usados como massa de manobra para uma reforma que implicará numa despesa anual de 4 milhões em despesas com funcionários de subprefeituras. Ao som da palavra de ordem “Eu quero inteiro”, trabalhadores da Secretaria de Obras junto com professores, lotaram a galeria e uma grande parte acompanhou por dois televidores, no aguardo do resultado da votação.

REFORMA

A reforma administrativa do prefeito Marcelo Rangel foi aprovada por 16 votos favoráveis. São 94 cargos politicos criados na prefeitura municipal de PG e quase 4 milhões de reais a mais na folha de pagamento da prefeitura. Quem paga a conta somos nós contribuintes!

Todo esse desgaste seria desnecessário se houvesse transparência e participação efetiva dos servidores na gestão municipal. Os trabalhadores estavam com pressa e alguns não sabiam o que estavam fazendo ali, conforme confirmou o próprio presidente. A criação de novas estruturas em detrimento de setores que precisam de mais atenção, como a saúde pública, é um péssimo exemplo de má gestão do dinheiro público.

O presidente do Sindicato dos Servidores, Leovanir Martins e o vereador George foram os grandes articuladores do "desdobramento". A oposição fez o discurso que já estava previsto. E assim caminha a atual administração, que tenta imprimir um estilo populista, já tem maioria na Câmara e repete velhos erros de gestores públicos que habitaram o Palácio da Ronda.