O acusado pela morte da modelo Agda Fátima Rocha, Jean Carlos de
Oliveira Pinto, vai a júri popular, nesta terça-feira, no Tribunal do
Júri, do Fórum de Ponta Grossa, a partir das 9 horas. A
expectativa é que o plenário do Tribunal fique lotado. São 120 lugares e
não será permitido que pessoas fiquem em pé, para evitar tumulto. O
crime – que ocorreu em setembro de 2011 – gerou grande repercussão e
chamou a atenção da opinião pública.
A vítima, que trabalhava como vendedora e modelo, foi encontrada
morta pela mãe, dentro de casa, no Núcleo Pimente. No
mesmo dia, policiais civis e militares deram início às investigações e
chegaram ao nome do vendedor Jean Carlos. Ele foi preso em seu local de
trabalho, e, inicialmente, negou o crime. A expectativa é que a sentença do réu seja proferida pela juíza Heloísa da Silva Krol Milak até as 22
horas de terça-feira.
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| Crime ocorrido em 2011 teve grande repercussão |
O Ministério Público denunciou Jean Carlos de Oliveira Pinto pelos
crimes estupro e homicídio duplamente qualificado. No início do
processo, o acusado negou ter mantido relação sexual com a vítima, mas
posteriormente alegou que manteve relação sexual com a
vítima de forma consensual. Com isso, a defesa pediu que fosse
desclassificado o crime de estupro e alegou que não foi ele quem matou a
modelo.
O juiz Hélio Engelhardt não aceitou o pedido e pronunciou
o réu ao termo de denúncia e que o mesmo iria a júri popular. A defesa
recorreu ao Tribunal de Justiça, mas o TJ
negou o recurso da defesa. (Fonte: Diário dos Campos)