Rebelião em PG: além da superlotação, presos estavam há quatro dias sem água

Foto: Cope via Joice Hasselmann
Depois de quase 20 horas, acabou a rebelião dos presos na Cadeia Pública de Ponta Grossa. Segundo as primeiras informações, o motim terminou por volta de 11h15 e agora os policiais fazem uma varredura dentro das celas. Os presos aguardam do lado de fora das galerias. Os dois agentes de cadeia que ainda estavam em poder dos detentos foram libertados. As informações são do Jornal Diário dos Campos.

De acordo com familiares, falta comida e material de higiene para os presos. Os detentos pediram a saída do diretor da cadeia, Bruno Propst, e contaram que estavam havia quatro dias sem água. Os rebelados negociaram diretamente com o juiz da Vara de Execuções Penais, Antônio Acyr Hrycyna.

Dois agentes carcerários foramo feitos reféns durante a rebelião. Eles foram enrolados e amarrados com colchões. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) comandaram as operações. O fornecimento de água aos detentos foi liberado durante as negociações de ontem. Um agente também foi feito refém e libertado antes do fim da rebelião.