Comissão processante da vereadora Ana Maria fica com a situação

CPP vai dizer se houve quebra de decoro
Em sessão tumultuada e com sérias denúncias de tentativa de suborno, a Câmara Municipal aprovou por 19 votos relatório final da CPI do Caso Ana Maria para que a vereadora seja processada internamente por quebra de decoro ao não participar da votação para a mesa executiva, quando se cogitou a denúncia de sequestro e, depois, do falso sequestro. Ao final dos trabalhos da CPP, os próprios vereadores decidirão pela cassação ou não da parlamentar.


Schirlo vai presidir CPP
Foram sorteados os nomes que integram a Comissão Parlamentar Processante: Márcio Shirlo (PSB) presidente; Rogério Mioduski (MD) relator e Julio Kuller (PSD) membro.

A Mesa convocou cinco suplentes para votação de abertura da CPP, já que os titulares da CPI estariam impedidos legalmente de participar. O vereador Valtão e o suplente da vereadora, o sindicalista Nilsão, abstiveram-se. Valtão não compareceu e Nilsão pediu para não votar por ter interesse direto na  cadeira da correligionária na Câmara. A vereadora Ana Maria (PT) não compareceu à sessão, mas não estaria impedida legalmente.


O vererador-suplente Baixinho (PDT) afirmou que foi procurado por pessoas próximas à Ana Maria, para votar contra a CPP. Baixinho apontou pressões e tentativa de suborno. As denúncias, constadas em ata, devem ser investigadas pela Câmara Municipal.

O vereador Romualdo Camargo (PSDC) questionou a não discussão do relatório final da CPI. 

O relatório da CPI foi também criticado por Daniel Mila (PSDB) e pelo próprio Baixinho.