Família processa médica e hospital por morte de psicóloga em PG

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a morte da psicóloga Amanda Hatzlhffer Meier, 30 anos, ocorrida em julho. Segundo a família, a mulher foi vítima de erro médico. Amanda entrou em óbito 62 horas depois de dar à luz.

O parto aconteceu no Hospital Evangélico, por meio de cesariana, e ela morreu no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. O caso está tramitando no 3º Distrito Policial.

Segundo a família, a psicóloga teve o intestino perfurado durante a cesárea, fato que teria sido constatado por três médicos que a atenderam depois no Hospital Universitário.

Funcionários tentaram transferir a paciente para a Santa Casa de Misericórdia, mas a médica Scilla teria ido ao Hospital Evangélico para fazer uma laparotomia exploratória (abertura do abdômen). Durante a operação, segundo a família, Amanda teve uma parada cardiorrespiratória e teve de ser reanimada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Nesse momento, ela teria tido uma costela quebrada.

Com o agravamento da situação, a psicóloga foi transferida para o HU, onde deu entrada na madrugada de terça. Ela ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu às 8 horas. Três médicos que estavam no Hospital Regional a avaliaram e constataram perfuração de jejuno, que é a parte superior do intestino. O atestado de óbito aponta que Amanda morreu por infecção generalizada.

A médica Scilla Correia Lima da Silva e o Hospital Evangélico deverão ser processados pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A ação é de reparação de danos materiais e morais para o esposo de Amanda Hatzlhffer Meier, Emerson Meier, e o filho do casal. Também foi registrou queixa junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que deverá abrir sindicância. Fonte: Diário dos Campos