PMs são acusados de torturar 12 alunos dentro de colégio agrícola
A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (15) o inquérito criminal que
investiga a participação de dois policiais militares em uma sessão de
tortura contra 12 alunos, com idade entre 15 e 18 anos, dentro do
Colégio Estadual Agrícola Mohamed Ali Hamzé, em Cambará, no Norte
Pioneiro. As agressões foram denunciadas pelos pais dos adolescentes,
assim como pelo Núcleo Regional de Educação, com sede em Jacarezinho.
Conforme as denúncias, as agressões teriam surgido quando os policiais confundiram um trote solidário no interior do colégio com um tumulto entre estudantes. Quando os policiais chegaram à escola, foram informados pela monitora que pediu o atendimento que a confusão já havia acabado, mas mesmo assim a dupla exigiu a identificação de todos os envolvidos e um a um os adolescentes foram levados para uma sala dentro do colégio, onde teriam sido espancados com tapas, socos, pontapés e até ameaças de morte. Os policiais, segundo a denúncia, tiveram o cuidado de esconder as suas identificações.
O que os acusados de agressão não esperavam é que a sessão de tortura fosse gravada por vários adolescentes. O áudio com os gritos de desespero dos estudantes e a truculência dos policiais foi anexado ao inquérito. Os adolescentes chegaram a fazer exame de corpo delito, mas 13 dias depois das agressões. O inquérito deve ser enviado ao Ministério Público nesta quarta (16).
Conforme as denúncias, as agressões teriam surgido quando os policiais confundiram um trote solidário no interior do colégio com um tumulto entre estudantes. Quando os policiais chegaram à escola, foram informados pela monitora que pediu o atendimento que a confusão já havia acabado, mas mesmo assim a dupla exigiu a identificação de todos os envolvidos e um a um os adolescentes foram levados para uma sala dentro do colégio, onde teriam sido espancados com tapas, socos, pontapés e até ameaças de morte. Os policiais, segundo a denúncia, tiveram o cuidado de esconder as suas identificações.
O que os acusados de agressão não esperavam é que a sessão de tortura fosse gravada por vários adolescentes. O áudio com os gritos de desespero dos estudantes e a truculência dos policiais foi anexado ao inquérito. Os adolescentes chegaram a fazer exame de corpo delito, mas 13 dias depois das agressões. O inquérito deve ser enviado ao Ministério Público nesta quarta (16).

