Prefeitura de Ponta Grossa extrapola limite prudencial e está na mira do TC

Críticas à administração municipal são comuns, mas em Ponta Grossa a insatisfação tem aumentado e alimentado as discussões através das redes sociais, blogs e portais. No último dia 15 de maio, completaram-se 500 dias de gestão, mas as transformações prometidas durante a campanha eleitoral não seriam mais prioridade e estariam "só no papel". Poucos ainda esperam uma grande transformação até 2016.

As criticas também são voltadas à atuação do deputado federal Sandro Alex, irmão do prefeito, que estaria colocando outdoors na cidade e "carimbando" a vinda de 60 médicos cubanos para Ponta Grossa, entre outros itens constantes de sua prestação de contas para as eleições deste ano.

Depois de um primeiro ano de governo marcado por uma série de dificuldades, sobretudo financeiras, Marcelo Rangel está na metade final da segunda etapa de sua gestão com um novo desafio: equilibrar as contas para não extrapolar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), situação que pode implicar no engessamento da máquina pública e deveria implicar na redução de cargos comissionados (sem concurso).

A prioridade agora é voltar ao azul, pois o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já está vendo problemas com o reajuste de 10% aos servidores. Em entrevista ao Diário dos Campos, Rangel disse que nesse caso o limite prudencial foi extrapolado em R$ 600 mil. Daí a necessidade de trabalhar pelo saneamento das finanças e de manter os serviços básicos.

Veja os compromissos assumidos por Marcelo Rangel em campanha.