Defensoria Pública cobra Richa após rebelião em Cascavel
Após cinco presos da Penitenciária Estadual de Cascavel (PR) terem sido mortos, 25 pessoas feridas e dois agentes penitenciários terem sido feitos reféns durante uma rebelião que durou mais de 40 horas e destruiu boa parte daquela unidade prisional, a Defensoria Pública do Paraná espera que o governo estadual adote medidas já reivindicadas há tempos, como o fim da superlotação e a contratação de mais agentes penitenciários.
Ao todo, 851 internos foram transferidos para outras prisões com melhores condições de infra-estrutura, segundo acordo firmado com os detentos. A penitenciária tem capacidade para abrigar 1.116 presos e estava com 1.040 quando a rebelião começou. Lá agora permanecerão entre 150 e 300 presos.
Segundo a Secretaria de Justiça do Paraná, a rebelião foi organizada por cerca de 600 dos 1.040 presos que estavam na PEC com a finalidade de reivindicar melhores condições de infraestrutura, alimentação e higiene, assim como o fim de supostos abusos e atos violentos por parte dos agentes penitenciários.