MP decreta sigilo em investigação sobre funcionários fantasmas
O Ministério Público do Estado do Paraná (MP) decretou ontem sigilo
para o inquérito 0046.14.009437-9, aberto no último dia 29 para apurar a
existência de funcionários fantasmas lotados no gabinete do então
deputado Beto Richa (PSDB), hoje governador do estado, na Assembleia
Legislativa. A iniciativa partiu do próprio MP, que pode decretar sigilo
caso considere que informações contidas no inquérito podem comprometer a
apuração.
A investigação, noticiada ontem em reportagem da Gazeta do Povo, é um desdobramento do inquérito instaurado em 2007 pelo MP para apurar o esquema gafanhoto dentro da Assembleia. O esquema, que teria funcionado até 2004, consistia no depósito dos salários de vários servidores do Legislativo na conta de uma única pessoa, normalmente ligada a um deputado, que lidava com o dinheiro. Além de Richa, outras seis pessoas, incluindo uma ex-funcionária da Assembleia Legislativa, são investigadas.
A investigação, noticiada ontem em reportagem da Gazeta do Povo, é um desdobramento do inquérito instaurado em 2007 pelo MP para apurar o esquema gafanhoto dentro da Assembleia. O esquema, que teria funcionado até 2004, consistia no depósito dos salários de vários servidores do Legislativo na conta de uma única pessoa, normalmente ligada a um deputado, que lidava com o dinheiro. Além de Richa, outras seis pessoas, incluindo uma ex-funcionária da Assembleia Legislativa, são investigadas.