Dinheiro da Câmara dá uma “meia ajuda” para as entidades assistenciais
por Adail Inglês
O governo municipal, por um desarranjo administrativo ou
por uma deficiência em sua assessoria jurídica, está às voltas com uma das mais
sérias crises financeiras do Município, por conta de sequestros de depósitos,
pela Justiça do Trabalho. Por conta de todo esse arsenal de dificuldades, as
entidades assistenciais estão passando por um período crítico, desde o mês de
julho e que vai perdurar, pelo menos, até o final do ano.
Ontem, esse assunto foi debatido durante toda a manhã,
envolvendo os dirigentes das entidades, os vereadores George Luiz de Oliveira e
Delmar Pimentel e o secretário de Finanças do Município, Odailton José Moreira
de Souza. Com a obrigação de pagar os servidores municipais no dia de hoje, o
secretário Odailton demonstrou a incapacidade financeira do Município em saldar
a maior parte de setembro ainda não quitada com as entidades.
As entidades estavam mobilizadas para um protesto radical, em que se falava, inclusive, na possibilidade de fechamento de boa parte delas. Uma “meia solução” nasceu da proposta do repasse ao Município de um milhão de reais, de modo a socorrer as entidades. No final, o repasse acabou acontecendo no valor de R$ 500 mil, ficando o restante para a semana que vem.
As entidades estavam mobilizadas para um protesto radical, em que se falava, inclusive, na possibilidade de fechamento de boa parte delas. Uma “meia solução” nasceu da proposta do repasse ao Município de um milhão de reais, de modo a socorrer as entidades. No final, o repasse acabou acontecendo no valor de R$ 500 mil, ficando o restante para a semana que vem.