Aliel deve ser lançado como candidato único de oposição a prefeito de PG
Articulação das forças políticas de Ponta Grossa pode resultar na indicação do comunista Aliel Machado (PC do B) como candidato único da oposição à gestão Marcelo Rangel (PPS) nas eleições do ano que vem para prefeito de Ponta Grossa.
Esse movimento está sendo coordenado pelos deputados
Márcio Pauliki (PDT) e Péricles de Mello (PT) e também tem como apoiador o
ex-prefeito Jocelito Canto (sem partido). Nessa composição
de forças ficaria polarizada e poderia ser decidida no primeiro turno a eleição para prefeito entre Marcelo Rangel e Aliel Machado (Popular Socialista x Comunista).
de forças ficaria polarizada e poderia ser decidida no primeiro turno a eleição para prefeito entre Marcelo Rangel e Aliel Machado (Popular Socialista x Comunista).
Pauliki, que lidera a pesquisa, tem afirmado a
correligionários e amigos que não será candidato a prefeito, devendo apoiar a
candidatura de Aliel Machado. Essa hipótese de apoiamento vem causando uma grande decepção entre
eleitores e amigos do Márcio.
Nesse possível cenário, as vantagens e desvantagens de
cada pré-candidatura seriam:
Pontos Positivos:
- Experiência administrativa de quatro anos em um
primeiro mandato;
- Apoio fundamental e imprescindível do deputado Plauto
Miró (DEM);
- Apoio de Beto Richa (PSDB);
- Apoio do empresariado;
- Apoio da Classe Rural;
- Apoio da classe acadêmica docente.
Pontos Negativos:
- Má gestão no primeiro mandato;
- Não cumprimento de promessas de campanha;
- Escândalo de desvio de dinheiro do Mercado da Família;
- Denúncias do Observatório Social de superfaturamento em
licitações;
- Denúncia referente à contratação de artistas para a
München Fest;
- Crise financeira da Prefeitura de Ponta Grossa;
- Desastre pelos sucessivos aumentos de IPTU e Taxa do
Lixo.
Pontos positivos:
- A juventude;
- Facilidade de eloquência;
- Poder de convencimento de mídia;
- Organização e liderança da Juventude Socialista
nacional e local;
- Mentor e líder dos grêmios estudantis de Ponta Grossa;
- Poder de marketing junto às bases com jornais e
periódicos de seu trabalho como parlamentar;
- Experiência de dois anos como presidente da Câmara
Municipal;
- Carisma forte junto à população da periferia.
Pontos negativos:
- Ser o candidato oficial do governo Dilma em Ponta
Grossa;
- Inexperiência administrativa, pois nunca trabalhou fora
dos cargos comissionados;
- Ser caracterizado pelo antagonismo e posições
conflitantes aos interesses públicos;
- Ser apoiado por ex-prefeitos que possuem um rosário de
ações movidas pelo Ministério Público, quando de suas gestões na Prefeitura
Municipal de Ponta Grossa.
A única possibilidade de mudar essa polarização seria a
candidatura de Pedro Wosgrau Filho (PSDB), que em pesquisas internas já aparece
à frente de Marcelo Rangel. No entanto, Pedro Wosgrau afirma de forma
categórica que não será candidato e que está se dedicando à família e ao
encaminhamento de seus negócios empresariais a seus filhos.