Reitoria da UEPG recebe comando de greve dos servidores e docentes


O reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), recebeu, nesta quinta-feira (19), o comando unificado de greve do servidores da instituição, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Estaduais de Ensino Superior de Ponta Grossa (Sintespo) e pela Seção Sindical dos Docentes da UEPG (Sinduepg), vinculada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

O encontro teve o objetivo de definir, em conjunto com as entidades sindicais, os órgãos cujas atividades precisam ser mantidas, mesmo durante a paralisação dos professores e agentes universitários. Luciano Vargas pediu a compreensão dos líderes sindicais, para o fato de que a instituição mantém serviços administrativos e de ensino e de pesquisa que não podem se interrompidos. “São atividades essenciais que precisam de um mínimo de servidores para o seu desenvolvimento, sob pena de acarretarmos prejuízos à instituição.

Entre os serviços essenciais, a Reitoria coloca a Fazenda Escola Capão da Onça, que precisa manter uma rotina de manejo e alimentação de animais, tratos agrícolas e manutenção de estações de pesquisa, colheita e transporte de culturas; e os órgãos administrativos e de apoio, que trabalham com prazos legais, atendimento ao público externo, manutenção da estrutura e prédios da universidade e solenidades de formatura, já agendadas.

Será mantida ainda estrutura necessária para dar suporte às aulas do ensino fundamental no Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – CAIC, cujos professores pertencem à rede municipal de ensino e não estão em greve; e à disciplina de internato do curso de Medicina, que atua no atendimento aos usuários do SUS. 

Definida essa questão, os sindicalistas coloraram em discussão alguns temas que causam preocupação ao comando de greve, a exemplo da manutenção do calendário universitário, uma vez que, mesmo em número reduzido, há professores que não aderiram à greve e estão ministrando aulas. “Nossa preocupação é com relação ao prejuízo que isso poderá acarretar aos alunos que não estão assistindo a essas aulas”, disse a professora Gisele Masson, vice-presidente do Sinduepg.