Vereador tenta justificar, mas trocadores da VCG rejeitam projeto de lei
O vereadores Antonio Aguinel (PCdoB), Walter José de
Souza 'Valtão' (RPOS), George Luiz de Oliveira (PMN), Antonio Laroca Neto
(PDT), José Nilson Ribeiro 'Nilsão' e Amauri Manosso (PT) se reuniram ontem
com cobradores da Viação Campos Gerais (VCG) no Sindicato dos Trabalhadores na
Indústria Madeireira para debater sobre o projeto de lei do vereador Pietro
Arnaud (PTB) que propõe a extinção do cargo de cobrador nos transporte
coletivo.
Para Aguinel, a
justificativa do projeto para reduzir a tarifa não procede e vai gerar
desemprego, além de inviabilizar a prestação de um serviço ágil, seguro e pontual.
"O motorista ao cobrar a passagem, atender a saída de passageiros e
eventualmente auxiliar cadeirantes, vai acabar atrasando no horário. Há outras
formas de diminuir o valor da tarifa. Precisamos levantar os números que só a
empresa tem e não fornece, para ver quanto realmente é esse custo", disse.
Funcionário da empresa há nove anos, Claiton de Souza
está preocupado com o emprego, caso o projeto seja aprovado. "Não sei se
haveria outra função para mim na empresa. É com esse trabalho que eu sustento
minha família", disse à reportagem do Diário dos Campos.
A Viação
Campos Gerais possui atualmente 570 cobradores a um custo mensal de R$ 1 milhão, o que representa
14,91% do valor da tarifa técnica atual. A empresa é favorável à
diminuição da função de cobrador e a possibilidade de absorção ou remoção de 80
funcionários por ano.