Projeto de fechamento de bares gera polêmica e é retirado para vistas
O projeto de lei que estabelece o fechamento de bares e lanchonetes após a meia-noite foi retirado para vistas por um período de 15 dias. A ideia de um toque de recolher na cidade para aumentar a segurança não agradou os pequenos empresários e também dividiu
a opinião dos vereadores durante a discussão do mérito. Para abrir após a meia-noite esses estabelecimentos serão obrigados a obter licença especial e ainda pagar segurança particular.
O projeto é de autoria dos vereadores Taíco Nunes (PTN), Walter José de Souza (PROS), Pastor Ezequiel Bueno (PRB) e Izaías Salustiano (PSDC). Um dos autores do projeto chegou a dizer que "não é só de festa que vive Ponta Grossa, mas da consciência de defender a família". Para Ezequiel, os bares deveriam fechar às 22h e não à meia-noite.
O vereador Antônio Laroca Neto (PDT) alertou que a Câmara poderia estar mudando a Constituição ao aprovar a lei, já que a responsabilidade de garantir a segurança é de fato do Estado. Para ele, não se desliga a criminalidade a partir da meia-noite. Essa fatura não pode ser transferida aos donos de estabelecimentos, que teriam gastos acima de R$ 4 mil com segurança particular.
Quem perde é o pobre, pois o rico vai continuar bebendo em seu clube social, denunciaram alguns vereadores. O vereador Nilsão (PT) destacou que esse tipo de projeto interfere na liberdade do cidadão e também no livre comércio. Já o vereador George Oliveira (PMN) lembrou que a lei do vereador Valtão (PROS) que proíbe o tubão nas ruas de Ponta Grossa não está sendo cumprida, justamente por não ter como estabelecer mecanismos de fiscalização.
O vereador contador Romualdo Camargo (PSDC), que pediu vistas por 15 dias, falou das dificuldades dos pequenos empresários em pagar seus tributos. Mesmo integrando a bancada evangélica, ele posicionou-se contrário ao projeto, por considerá-lo irregular e inconstitucional.
a opinião dos vereadores durante a discussão do mérito. Para abrir após a meia-noite esses estabelecimentos serão obrigados a obter licença especial e ainda pagar segurança particular.
O projeto é de autoria dos vereadores Taíco Nunes (PTN), Walter José de Souza (PROS), Pastor Ezequiel Bueno (PRB) e Izaías Salustiano (PSDC). Um dos autores do projeto chegou a dizer que "não é só de festa que vive Ponta Grossa, mas da consciência de defender a família". Para Ezequiel, os bares deveriam fechar às 22h e não à meia-noite.
O vereador Antônio Laroca Neto (PDT) alertou que a Câmara poderia estar mudando a Constituição ao aprovar a lei, já que a responsabilidade de garantir a segurança é de fato do Estado. Para ele, não se desliga a criminalidade a partir da meia-noite. Essa fatura não pode ser transferida aos donos de estabelecimentos, que teriam gastos acima de R$ 4 mil com segurança particular.
Quem perde é o pobre, pois o rico vai continuar bebendo em seu clube social, denunciaram alguns vereadores. O vereador Nilsão (PT) destacou que esse tipo de projeto interfere na liberdade do cidadão e também no livre comércio. Já o vereador George Oliveira (PMN) lembrou que a lei do vereador Valtão (PROS) que proíbe o tubão nas ruas de Ponta Grossa não está sendo cumprida, justamente por não ter como estabelecer mecanismos de fiscalização.
O vereador contador Romualdo Camargo (PSDC), que pediu vistas por 15 dias, falou das dificuldades dos pequenos empresários em pagar seus tributos. Mesmo integrando a bancada evangélica, ele posicionou-se contrário ao projeto, por considerá-lo irregular e inconstitucional.