Vereadores contrários à demissão de cobradores são perseguidos

Os vereadores do Município de Ponta Grossa estão protagonizando momento de caça às bruxas. A oposição, responsável por revelar suposto esquema entre o prefeito Marcelo Rangel, diretores da VCG e sindicalista para extinguir a função de trocador do transporte coletivo, está sendo diluída. O lado mais frágil da oposição é o vereador do PCdoB, Antônio Aguinel, que agora sem o companheiro Aliel por perto e por ser o representante da categoria na Câmara está sendo o Cristo da vez.

A Câmara Municipal está infestada de gravações de conversas de gabinetes, que podem viralizar nas redes sociais ou chegar a qualquer momento à Corregedoria da Casa para investigação e emissão de parecer pela cassação ou não do mandato de acusado de incentivar doações partidárias entre sua equipe de trabalho (fundo partidário do PCdoB).

Vereador é acusado de embolsar parte do salário dos assessores

Enquanto isso, dois ex-diretores da Secretaria de Abastecimento são acusados de desviarem mais de R$ 700 mil reais dos cofres do Mercado da Família e há também uma comissão investigando denúncias do Observatório Social de superfaturamento em licitações, questões que não estão sendo levantadas pela oposição, que se foca no transporte coletivo e na Sanepar.

Nomeação de ex-sindicalista na Câmara vai parar na Justiça

Envolvidos no acordo e autores do projeto para extinção dos cobradores:

Acordo entre Prefeitura e VCG
Marcelo Rangel (assinou o aditivo como prefeito)
Diretores da VCG (assinaram pela empresa)
Ricardo Peloze, assessor de Romualdo (assinou pelo sindicato e renunciou)

Projeto para extinguir cobradores
Pietro Arnaud, ex-oposição (autor do projeto e de emenda)
Pastor Bertoldo (co-autor do projeto)
Romualdo Camargo (autor de substitutivo)