Projeto de lei que antecipa prisão é acolhido no Senado
Um grupo de senadores encampou o projeto de lei que
permite a execução de penas de prisão em caso de crimes graves, incluindo
corrupção, quando o réu for condenado na segunda instância ou por tribunal do
júri. De acordo com a Revista Veja, a mudança é defendida pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela condução
dos processos da Operação Lava Jato no Paraná, e abre a possibilidade de o réu
não aguardar mais em liberdade o resultado de recursos até que processo
transite em julgado.
O texto foi apresentado pelos senadores Roberto Requião
(PMDB-PR), Álvaro Dias (PSDB-PR), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Aloysio Nunes
(PSDB-SP) e Gleisi Hoffmann (PT-PR). Se aprovado, ele será aplicado para crimes
hediondos, de tráfico de drogas, tortura, terrorismo, corrupção ativa ou
passiva, peculato e lavagem de dinheiro, além dos ligados a organizações
criminosas.