Reitoria da UEPG recorre à Justiça

Foto: Diário dos Campos
O reitor da UEPG, Carlos Luciano Vargas, anunciou na tarde desta sexta-feira (19) que a instituição entrou com recursos na Justiça referentes as liminares que dão continuidade as aulas em determinados cursos. As liminares consistem em uma contra-argumentação e a Universidade destaca a recente suspensão do calendário.

A Universidade tem um prazo de dez dias para encaminhar as contra-argumentações – como no caso do curso de Medicina onde o recurso já foi julgado e negado.

Na quinta-feira (18), os cursos de Farmácia, Educação Física e Engenharia Civil conseguiram um mandado de segurança para garantir o retorno às aulas para os últimos anos. A decisão foi tomada pela juíza Luciana Virmond Cesar da 2º Vara da Fazenda Pública do Paraná. Os estudantes de Direito, Medicina e Odontologia já haviam conquistado mandados de segurança semelhantes.

Segundo o Jornal da Manhã, as liminares que permitiram o retorno das aulas nos cursos de Medicina e de Direito da UEPG também geraram debate e polêmica no meio jurídico. Advogados e juristas usaram as redes sociais para se manifestar sobre as liminares emitidas pela 1ª Vara da Fazenda Pública que garantiram o retorno às aulas mesmo com o calendário acadêmico suspenso.

O sindicto divulgou uma nota sobre as liminares, destacando que a greve é um direito constitucional dos professores. “…trata-se de uma decisão pessoal do docente em entrar em sala ou não”, defende a nota do Comando de Greve. A instituição ainda colocou seu departamento jurídico à disposição de quem precisar de informações sobre a decisão. As informações são do JM