Ex-presidente de Câmara é condenado a quase 8 anos de prisão
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) condenou Admir
Strechar, ex-presidente da Câmara Municipal de Guarapuava, a sete anos e nove meses de prisão em regime fechado pelo crime de
peculato. Segundo a justiça, ele se apropriou indevidamente do
salário de seus assessores. A decisão foi divulgada pelo Ministério Público do
Paraná (MP-PR) nesta sexta-feira (25).
Strechar foi preso em flagrante pelo Grupo de Atuação
Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) durante a Operação Fantasma,
em 2011, quando pegava parte do salário de um dos assessores no seu gabinete.
Anteriormente, o ex-presidente havia sido absorvido pelo
mesmo crime, mas o MP-PR entrou com recurso e conseguiu reverter a decisão.
Strechar já tinha sido condenado a 10 anos de prisão em regime fechado por
outros crimes investigados na Operação Fantasma.
Com a nova decisão, a condenação por crimes apurados na operação passa dos 17 anos. Strechar está preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG). O advogado de defesa, Marinaldo Rattes, informou ao G1 que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça.
Com a nova decisão, a condenação por crimes apurados na operação passa dos 17 anos. Strechar está preso na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG). O advogado de defesa, Marinaldo Rattes, informou ao G1 que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça.