Cunha diz que emenda a MP não favorecia banco BTG Pactual
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou
nesta segunda-feira (30) que uma emenda apresentada por ele à Medida Provisória
608 de 2013, que se tornou alvo de investigações da Procuradoria-Geral da
República na Operação Lava Jato, não favorecia o banco BTG Pactual.
A PGR relatou neste domingo (29), em pedido enviado ao
Supremo Tribunal Federal (STF), que foi encontrado na residência de Diogo
Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), um documento
indicando o suposto pagamento de R$ 45 milhões do BTG para Cunha. As informações são do g1 via assessorias.
De acordo com Cunha, a emenda que ele apresentou, e que não foi aprovada na comissão que analisava a MP, iria contra os interesses do banco. "A emenda que eu fiz prejudicou o interesse que estão colocando", afirmou o deputado ao chegar à Câmara, no início da tarde.
A medida provisória, editada em março de 2013, tratava de
créditos tributários registrados na contabilidade dos bancos. O objetivo era
adequar o sistema financeiro brasileiro às exigências de um acordo
internacional, chamado de Acordo de Basileia, com regras bancárias mais
rígidas.
De acordo com Cunha, a emenda que ele apresentou, e que não foi aprovada na comissão que analisava a MP, iria contra os interesses do banco. "A emenda que eu fiz prejudicou o interesse que estão colocando", afirmou o deputado ao chegar à Câmara, no início da tarde.