Senador e banqueiro caem em contradição nos depoimentos
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o banqueiro André
Esteves entraram em contradição nos depoimentos que prestaram à Polícia Federal
após terem sido presos por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Esteves depôs ainda na quarta-feira e negou ter conversado com o senador sobre a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Delcídio foi interrogado quinta-feira e afirmou ter falado com o banqueiro sobre o assunto. O senador disse ainda que ofereceu ajuda à família de Cerveró e desejava sua liberdade por “questões humanitárias”.
Esteves depôs ainda na quarta-feira e negou ter conversado com o senador sobre a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Delcídio foi interrogado quinta-feira e afirmou ter falado com o banqueiro sobre o assunto. O senador disse ainda que ofereceu ajuda à família de Cerveró e desejava sua liberdade por “questões humanitárias”.
O banqueiro, por sua vez, reconheceu ter tido ao menos
cinco encontros com Delcídio nos últimos doze meses, mas negou ter tratado do
tema. Esteves afirmou que só sabia das negociações sobre a delação pela
imprensa e não tinha conhecimento de que Cerveró poderia citar o banco que
presidia, o BTG Pactual, ou o seu nome. “Que nunca tratou com o senador
Delcídio Amaral ou com quem quer que seja sobre a colaboração premiada de
Nestor Cerveró”, afirmou Esteves.