Orçamento de Ponta Grossa para 2016 é de R$ 720 milhões

Os vereadores de Ponta Grossa voltam a se reunir na manhã de hoje para votar 13 projetos de lei em sessão extraordinária. Com uma pauta extensa e repleta de medidas polêmicas, a discussão da Câmara Municipal inclui o Orçamento Geral de 2016, aumento em cargos efetivos da Prefeitura e leilão de máquinas e veículos. A sessão tem início às 9 horas.

A lei orçamentária será votada com 382 emendas apresentadas pelos vereadores. Da receita de R$ 720 milhões prevista no projeto da Prefeitura, os parlamentares indicaram R$ 28,2 milhões em obras e auxílios para entidades sociais do município.

Segundo as diretrizes estabelecidas pelo Governo Municipal, as secretarias de Educação, Saúde e Obras terão a maior fatia dos investimentos projetados para o próximo ano. Somente para a Educação, serão R$ 215 milhões, enquanto a Saúde receberá R$ 158 milhões.

Já a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos terá R$ 27,5 milhões apenas para obras de pavimentação. Na Segurança Pública serão R$ 10 milhões em investimentos, enquanto a área do Esporte e Lazer do município receberá R$ 5 milhões.

Além do orçamento da Prefeitura, o projeto que será votado na manhã desta sexta-feira define os recursos que serão repassados à Câmara Municipal em 2016. De acordo com a lei orçamentária, os vereadores terão R$ 21 milhões para custear suas atividades no próximo ano. O montante representa 17% a mais do previsto para este ano.

Em regime de urgência, o Legislativo também vota a criação de mais de 200 cargos efetivos na estrutura do governo. Se aprovado, serão criados 270 cargos efetivos no município, 20 novas Funções Gratificadas (FGs) e um cargo em comissão em 2016. Do pacote encaminhado no início do mês à Câmara, apenas o plano de saneamento e a renovação do contrato da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) não serão votados hoje.

Leilão de bens recebe emendas
O projeto que autoriza a Prefeitura de Ponta Grossa a leiloar 115 bens móveis considerados inservíveis também volta à discussão nesta sexta-feira. Após ser retirado da pauta, o projeto recebeu duas emendas, que excluem a usina de asfalto e a Brasília Amarela do leilão. Elaborada pela oposição, mas com apoio de lideranças do governo, a emenda da Brasília propõe que o veículo seja reaproveitado pela Prefeitura. Já a proposta para preservar a usina de asfalto foi criada por vereadores aliados à Prefeitura. Os parlamentares discutem se a usina estaria em condições ou não se ser recuperada e, ainda, questionam o custo do leilão. Informações do Jornal da Manhã.