Secretaria não descarta participação do PCC em atentados de Londrina
Em entrevista coletiva realizada na tarde deste sábado
(30) na sede da Secretaria Estadual de Segurança Pública, o órgão afirmou que
não descarta o envolvimento do Primeiro Comando da Capital (PCC) em dois atentados
contra policiais militares, nos últimos dias, em Londrina, no norte do Paraná.
O Instituto Médico Legal (IML) recebeu, ao final da noite, doze corpos, sendo dez deles com ferimentos por armas de fogo. Os hospitais de plantão atenderam outras 16 pessoas baleadas. Os crimes ocorreram num intervalo de seis horas, entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado (30). Em uma das execuções, cinco jovens foram baleados dentro de uma mesma casa – três morreram na hora.
O Instituto Médico Legal (IML) recebeu, ao final da noite, doze corpos, sendo dez deles com ferimentos por armas de fogo. Os hospitais de plantão atenderam outras 16 pessoas baleadas. Os crimes ocorreram num intervalo de seis horas, entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado (30). Em uma das execuções, cinco jovens foram baleados dentro de uma mesma casa – três morreram na hora.
PCC ordena morte de policiais
A série de execuções desta madrugada gerou uma reação
imediata. Interceptações telefônicas realizadas por fontes policiais, segundo o
jornal o Estado de São Paulo, mostram que o PCC vai reagir. Numa gravação, um
membro da facção considera as mortes uma “deselegância extrema contra nossos
irmãos” e ordena um “salve geral para matar polícia”.
Em resposta a chacina, a Secretaria Estadual de Segurança
Pública encaminhou para a cidade profissionais do Centro de Operações Policiais
Especiais (Cope). Devido à gravidade dos acontecimentos, o comandante da PM do
Paraná também virá para Londrina, o Coronel Maurício Tortato também se deslocou
para Londrina. Segundo a SESP montada uma espécie de gabinete de gestão de
crise para discutir a onda de violência na cidade e outros casos no Paraná.
Vingança policial
Logo após o atentado contra o Policial Militar na porta
de uma farmácia, oito pessoas foram mortas misteriosamente nas horas seguintes.
A Polícia Civil informou que algumas das mortes estavam ligadas a uma briga
entre rivais que disputavam pontos de tráfico de drogas.
No entanto, a participação de policiais nos crimes não
foi descartada. “Se porventura comprovarmos o envolvimento, seja de policiais
civis ou militares nos homicídios, eles terão que responder pelos crimes que
praticaram”, afirmou o delegado-chefe da 10ª SDP, Sebastião Ramos, em
entrevistada à RICTV Record. A Polícia Civil ainda não esclareceu nenhuma
autoria desses crimes ocorridos nesta semana na cidade.
Onda de atentados
Nos últimos dias, diversos policiais militares do Paraná
foram vítimas de atentados. Dois soldados foram mortos a tiros em Curitiba e
Colombo no dia 18 de janeiro. Na noite de quinta-feira (21), um soldado do
Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) deparou-se com bandidos
fortemente armados quando saía de um motel, em São José dos Pinhais. Durante o
fim de semana, um quarto militar foi morto a tiros em Colombo. Na segunda-feira
(25), um soldado foi baleado em Pato Bragado e encontrado dentro de uma valeta. Fonte: RIC TV.