Carne: Empresas tentam proteger marcas após repercussão

Qualquer que seja o desfecho da Operação Carne Fraca, que investiga irregularidades em frigoríficos brasileiros, o dano às marcas envolvidas no noticiário de ontem está feito, na opinião de especialistas em marcas e marketing consultados pelo Estado. Para evitar problemas maiores, a ordem às empresas – em especial às líderes BRF (dona de Sadia e Perdigão) e JBS (Friboi e Seara) -, é dar explicações convincentes ao consumidor.

Reação do mercado

“O mercado reagiu muito mal, o que é um sinal de que a notícia divulgada ontem afeta a reputação das empresas”, disse Eduardo Tomiya, vice-presidente da Kantar Vermeer. Para Jaime Troiano, presidente da Troiano Branding, as marcas líderes têm a vantagem de ter um “saldo” com o cliente, permitindo que se recuperem de uma crise. “Por outro lado, é surpreendente. São empresas que não deveriam estar envolvidas nesse tipo de problema.”

Tanto BRF quanto JBS buscam agir rapidamente para controlar danos. As empresas divulgaram comunicados, tanto em TV aberta quanto em outras mídias, como jornais, revistas e internet, para dizer aos consumidores que têm confiança em seus processos industriais.

Informações publicadas por Estadão Conteúdo