Juíza inocenta Richa, Francischini e Comando da PM pelo 29 de abril

Em decisão proferida na última sexta-feira e tornada pública nesta terça-feira a juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergosne, da 5ª Vara de Fazenda Pública do Paraná, rejeitou a ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público do Estado do Paraná contra o governador Beto Richa (PSDB) e o ex-secretário de Segurança Pública Fernando Francischini (hoje deputado federal pelo SD), por conta da Operação Centro Cívico, quando a Polícia Militar do Paraná usou de forte aparato para conter manifestantes em frente a Assembleia Legislativa, deixando mais de 200 pessoas feridas, em 29 de abril de 2015. As informações são de Paraná Portal.

Segundo a magistrada, não houve exageros na ação da Polícia Militar e não houve ato de improbidade dos ocupantes dos cargos públicos que ordenaram a ação, para ela, necessária para o cumprimento da decisão judicial de interdito proibitório que impedia que os manifestantes (servidores públicos estaduais, na maioria, professores) ocupassem o prédio da Assembleia durante a votação do pacote que permitiu ao governo do estado o acesso aos recursos do fundo de previdência dos funcionários públicos.

Também foram denunciados o comandante da operação, Arildo Luis Dias, o então comandante-geral da PM, Cesar Vinicius Kogut, e o subcomandante, Nerino Mariano de Brito.