Procuradores que fazem parte da força-tarefa da Lava Jato
no Rio de Janeiro contestaram o habeas corpus concedido ao empresário do setor
de ônibus Jacob Barata Filho pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal (STF). Eles também querem o impedimento de Mendes em processos que
envolvam o empresário de ônibus, preso na Operação Ponto Final.
Os procuradores divulgaram nota nesta sexta-feira (18) na
qual detalham as contrariedades com a participação de Mendes no processo
envolvendo Barata Filho. O empresário foi preso preventivamente no início de
julho, por ordem da Justiça Federal do Rio de Janeiro, em um desdobramento das
investigações da Lava Jato que investiga um suposto esquema de pagamento de
propina a políticos e de fraudes em contratos do governo estadual com empresas
de transporte público.