Brasil ignorou aviso da ONU sobre ameaças a 17 ativistas
A morte da vereadora do Rio Marielle Franco põe o Brasil
em uma situação desconfortável com a comunidade internacional. Segundo
informação divulgada nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo,
autoridades brasileiras ignoraram comunicados sigilosos da Organização das Nações
Unidas (ONU) sobre ameaças contra ao menos 17 ativistas. As cartas
confidenciais, de acordo com a publicação, sequer foram respondidas.
Procurado pelo jornal, o Itamaraty não se manifestou.
Após a execução da vereadora, quarta-feira à noite, a ONU exigiu investigações
“independentes e rigorosas”. Outras entidades internacionais, como Anistia
Internacional, Human Rights Watche Transparência internacional, também
criticaram a situação do país e pediram respostas rápidas ao crime.
Pressão internacional após morte de Marielle
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para
os Direitos Humanos (ACNUDH) classificou como “profundamente chocante” o
assassinato de Marielle Franco, num ataque a tiros na noite de quarta-feira, no
Rio de Janeiro, que também matou seu motorista.
O comunicado ressalta que as autoridades devem realizar
uma completa investigação do assassinato. “Apelamos para que essa investigação
seja feita o quanto antes e que seja minuciosa, transparente e independente, para
que possa ser vista com credibilidade”.
Informações de Veja.Com. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.
Informações de Veja.Com. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.
